Sob o argumento de modernizar o sistema de pós-graduação do país, o CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou uma nova regra que dá autonomia para que instituições de ensino consideradas consolidadas possam abrir novos cursos sem precisar de autorização da Capes.
O parecer do conselho ainda precisa ser homologado pelo Ministério da Educação para que as mudanças comecem a valer. Em nota, a Capes, órgão vinculado à pasta, disse ser favorável às alterações.
Um grupo de entidades científicas afirma que, se aprovada, a diferença de autonomia entre as instituições vai ampliar as desigualdades regionais e dificultar a interiorização da produção de pesquisas e conhecimento no país.
Pelos critérios estabelecidos, apenas 17 instituições de ensino poderiam ser classificadas como consolidadas — 14 delas estão no Sul e no Sudeste. Há apenas uma, a UnB (Universidade de Brasília), é do Centro-Oeste, e duas estão no Nordeste: a UFC (Federal do Ceará) e a UFPE (Federal de Pernambuco). Nenhuma no Norte se beneficiaria da maior autonomia.
O documento do CNE definiu que vão ser enquadradas como “instituições consolidadas” aquelas que têm ao menos dez programas de pós-graduação nos maiores níveis de avaliação da Capes, ou seja, com notas 6 ou 7. Maiores notas ajudam a garantir mais recursos financeiros.
Por isso, as entidades dizem que a nova regra vai concentrar ainda mais recursos (os auxílios e bolsas para os pesquisadores) para instituições e regiões que historicamente já recebem mais fomento.
“Algumas poucas instituições, que já são historicamente aquelas que concentram mais recursos para pesquisa, vão ter a vantagem de abrir novos programas sem precisar do crivo da Capes. Elas vão ter um potencial de atrair mais recursos, sendo que o país precisa investir naquelas regiões em que ainda não há programas tão consolidados e onde a interiorização da pós-graduação é mais recente”, diz Charles Morphy.
Ele é presidente da Foprop (Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação), entidade com representantes de 273 universidades estaduais e federais de todo o país. O fórum pede que o ministro Camilo Santana não aprove a nova regra.
“O Foprop solicita que o MEC exclua o item [que cria a regra] garantindo isonomia na proposição de programas de pós-graduação, que devem todos ser avaliados pela Capes seguindo o mesmo instrumento, e evitando, por fim, o aprofundamento do fosso de desigualdade que, infelizmente, ainda grassa no Sistema Nacional de Pós-Graduação”, diz o documento enviado ao ministro.
A Abruem (Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais) e a Animes (Associação Nacional de Instituições Municipais de Ensino Superior), que juntas reúnem 75 instituições de ensino, também se manifestaram contrariamente à nova regra.
“Esse critério aponta um forte entrave para a redução de assimetrias, considerando, especialmente, as regiões em que o desenvolvimento da pós-graduação é recente. Ressaltamos que a Abruem representa as instituições nas quais o ensino de pós-graduação está mais capilarizado na direção dos interiores dos estados, e que levam o conhecimento científico às mais remotas regiões do país”, diz ofício da entidade.
Sathler, L. (2023). A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural. Video Journal of Social and Human Research, 2(2), 65-73. https://doi.org/10.18817/vjshr.v2i2.33
O Ministério da Educação (MEC) já concedeu autorização para a abertura de 1,8 mil novas vagas de medicina solicitadas judicialmente, nos últimos dois meses. Há ainda um contingente relevante de liminares sendo analisadas pela pasta. “O Ministério da Educação tem sido muito ativo na aprovação de liminares de medicina, que continuam a alimentar as preocupações do mercado por uma saturação mais rápida desse segmento”, destaca relatório do Citi. Na metade do ano, o MEC tinha 193 processos judiciais, que juntos somam até 11,5 mil vagas, exigindo que a pasta analise pedidos de abertura dessa graduação fora do Mais Médicos, programa do governo federal que adota um chamamento público para as faculdades abrirem cursos de medicina. Desde 2013, esse é o caminho oficial para operar essa graduação no Brasil. Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as liminares cujos projetos de abertura de cursos de medicina já estivessem em fase adiantada de análise dentro MEC poderiam seguir os trâmites. Por isso, há esse volume relevante de autorizações concedidas em apenas dois meses. No entanto, o número de vagas autorizadas ainda é menor do que as reprovações. Na sexta-feira (30), por exemplo, a pasta deferiu cinco liminares que totalizaram 300 vagas e negou sete pedidos feitos judicialmente. Nas decisões anteriores, o MEC manteve essa proporção, ou seja, houve mais negativas do que aprovações. A pasta tem como critério autorizar cursos em cidades carentes de médicos (menos de 3,75 médicos a cada 1 mil habitantes) e com infraestrutura no SUS local para atender os alunos em suas aulas práticas. Na maioria das liminares, o pleito é para abertura de faculdades de medicina em grandes cidades — o que tem gerado os indeferimentos por parte do MEC. Na portaria publicada na sexta-feira (30), o MEC rejeitou os pedidos da Cogna, para abertura de curso em Belo Horizonte, e da Ser Educacional, em Porto Velho. Mesmo com o veto da pasta, os grupos educacionais estão recorrendo das decisões, o que pode aumentar o volume de vagas judicializadas. “Reconhecemos que, embora muitas empresas tenham tido solicitações negadas, acreditamos que elas continuarão lutando judicialmente na tentativa de buscar aprovação”, segundo o Itaú BBA. De acordo com o Citi, há potencial para que a Ser Educacional consiga mais 180 vagas, a Ânima, outras 180, e Yduqs, mais 60.
Em três semanas, 44,4% dos estados também se inscreveram no segundo ciclo do programa. A adesão vai até 31 de outubro e o período de pactuação de matrículas já começou. Nordeste é a região com mais participações
Para superar os desafios, é fundamental que as escolas públicas adotem uma abordagem integrada na implementação de tecnologias educacionais. Alunos, professores e gestores devem receber suporte adequado para usar as ferramentas de forma eficaz, adaptando suas abordagens de ensino às novas tecnologias e, assim, garantir a melhoria contínua da qualidade da educação.
“Esta é uma edição especial da revista Retratos da Escola, dedicada ao futuro da educação brasileira, projetado para o próximo decênio pelo Plano Nacional de Educação – PNE. O Comitê Editorial, com amplo apoio da diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, conscientes da importância do protagonismo da educação e de seus trabalhadores e trabalhadoras na atual conjuntura de redemocratização do país, dedicou o melhor de seus esforços para organizar esta publicação”, diz um trecho do editorial.
O curso é voltado especialmente para professores dos Ensinos Fundamental e Médio, que desejam adquirir novas ferramentas e estratégias para aplicar o conteúdo científico de maneira que desperte o interesse dos alunos. No entanto, não são apenas os professores que podem se beneficiar dessa iniciativa: estudantes de licenciatura e pedagogia também são convidados a participar. O curso oferece a eles a oportunidade de conhecer abordagens pedagógicas inovadoras, que poderão ser aplicadas futuramente em suas próprias práticas educacionais. Neste terceiro módulo, os participantes aprenderão a aplicar os materiais do Canal Ciência com o intuito de enriquecer o ensino, promovendo reflexões sobre práticas colaborativas que incentivem o engajamento dos alunos.
Outro fator que vem puxando por esse efeito tem a ver com a relativamente farta distribuição de benefícios sociais, como já apontado por esta Coluna. A participação dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, na renda da população vem crescendo mais do que pela remuneração do trabalho. E isso pode estar acentuando o segmento dos nem-nem, os jovens que não estudam nem trabalham. Não se pode, também, ignorar o uso crescente dos aplicativos que passou a garantir ocupação autônoma para segmentos crescentes da força de trabalho. Desocupação recuou no trimestre móvel encerrado em julho no menor patamar da série histórica, iniciada em 2012. E, não menos importante, a maior demanda por mão de obra deve ser vista, também, como consequência da Reforma Trabalhista do período Temer, que reduziu a insegurança jurídica por ter transferido para os trabalhadores parte ou a totalidade dos custos legais nos casos de aventuras jurídicas ou de má-fé. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Insper aponta que essa redução dos custos das empresas com processos trabalhistas teve como desdobramentos a forte expansão do emprego formal e da produção que, por sua vez, contribuiu para uma redução do índice de desemprego de O ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto adverte que é preciso cautela ao se avaliar o cenário à frente, pois os atuais números podem não passar de voo de galinha. “O País nunca experimentou um ciclo duradouro de crescimento da economia com geração de empregos e existem problemas estruturais que podem limitar os investimentos, que é um grande fator na criação de postos de trabalho. E o governo, em vez de criar uma política para estimular essa geração, parece estar mais preocupado em fortalecer os sindicatos e em patrocinar a volta do imposto sindical, por isso é difícil esperar solidez no médio e longo prazo.” É preciso, ainda, melhorar os investimentos em ensino, treinamento e requalificação (tendo em vista o envelhecimento da população e a maior participação desse segmento no mercado de trabalho) para reduzir o déficit de mão de obra qualificada existente no País e aumentar a produtividade do trabalho.
A primeira novidade diz respeito aos Gems, chatbots personalizados que os usuários do Gemini poderão criar. O ChatGPT, por exemplo, já contava com uma possibilidade parecida, com seus GPTs.
Cox Media Group (CMG) estaria usando um software para identificar assuntos falados pelos usuários para direcionar publicidade personalizada; a empresa não respondeu a pedidos de comentários
Especialista em neurociência aplicada ao aprendizado e coordenadora acadêmica do Edify Education, Andreia Fernandes afirma que, em primeiro lugar, é preciso pensar no conceito de neuroplasticidade. “O nosso cérebro é plástico. Então, quanto mais eu consigo estimulá-lo, melhor será a manutenção dessa reserva cognitiva. Por quê? Porque as conexões cerebrais que eu formo ao ser bilíngue são mais intensas. Eu tenho dois códigos para falar de um mesmo objeto”, explica.
Ferramenta que pode ser empregada em tarefas escolares faz com que professores de SP repensem as atividades para estimular o desenvolvimento do pensamento crítico
Tratados escritos na Idade Média sugerem que pessoas acometidas pelo 'mal do amor' eram mesmo vistas como pessoas doentes, que requeriam tratamento com dieta específica e sólida disciplina moral.
Em recente debate sobre “autonomia universitária”, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, os professores Simon Schwartzman e Arlindo Philippi Jr. perguntaram por que o Brasil tem “apenas a USP entre as 100”, em vez de “algumas entre as cinquenta melhores”. Considerando nossa relevância demográfica e econômica, com 8 milhões de alunos no ensino superior, deveríamos estar em melhor posição. Sabe-se que sem autonomia para pensar e ensinar fica impossível um sistema universitário de qualidade. Uma razão fundamental de nosso atraso é que não faz parte das ambições nacionais estarmos entre os países com as melhores universidades do mundo. Optamos por termos muitas, mas não as melhores universidades; por massificar o número de alunos, e não por solidificar a qualidade da formação. Nós nos concentramos na meta de superar a injustiça de que só a elite econômica tem diploma universitário. Decidimos facilitar o acesso ao diploma, ignorando que a injustiça decorre do indecente descuido com a qualidade e a equidade na oferta de educação de base. “Há 10 milhões de analfabetos que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo” No lugar de buscarmos escolas de máxima qualidade para todos, preferimos aceitar a desigualdade na base e compensar a injusta aberração social deixando de oferecer a mesma chance para todos e levar em conta o mérito do talento e do esforço de cada um. Determinamos que não é possível a mesma chance para todos e abolimos a exigência de mérito. Adotamos a autonomia sob a forma de autocentrismo para servir à própria comunidade acadêmica, e não ao país e à humanidade. O professor José Fernando Perez lembrou que nossas universidades só aceitam reitores que sejam da própria universidade e perdem a chance de ter dirigentes melhores. As universidades em posições melhores no ranking são mais ligadas à realidade, levam em conta as necessidades da população e as demandas do mercado. Não são prisioneiras de recursos apenas de governos, recebem doações, vendem serviços e ganham por patentes que desenvolveram. A mais decisiva razão por estarmos atrás no ensino superior é o descuido histórico com a educação anterior à universidade. Todos os países com ensino superior de qualidade recebem nas universidades alunos bem preparados na base. As nossas desprezam até mesmo o problema que mais lhes afetam: a má qualidade da educação inicial, o imenso contingente de jovens que não terminam o ensino médio e aqueles que terminam sem qualidade. Ignoram, enfim, os cérebros desperdiçados entre os 10 milhões de adultos analfabetos, que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo. Talvez em nome da justiça social nossas universidades prefeririam aceitar analfabetos do que participar de esforço pela erradicação do analfabetismo. Não temos mais universidades entre as melhores porque não temos essa meta e achamos que elas estão bem, apenas carecem de mais dinheiro público para gastá-lo com autonomia, sem reformar a estrutura. Sobretudo porque não contamos com alunos preparados, falando idiomas, que conhecem as bases das ciências e da matemática, buscando o ensino superior por vocação, e não por falta de um ofício e de conhecimento básico para enfrentar a vida.
O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Fazenda (MF) publicaram na sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União, por meio da Portaria Interministerial MEC/MF nº 9, de 28/08/2024, as novas estimativas das complementações da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para o exercício de 2024, nas modalidades Valor Anual por Aluno - VAAF, Valor Anual Total por Aluno - VAAT e Valor Anual por Aluno decorrente da complementação VAAR - VAAR.
Operacionalizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a complementação da União ao Fundeb visa garantir maior equidade na distribuição dos recursos da educação básica. Em função da atualização promovida nas estimativas de arrecadação das receitas vinculadas ao Fundo, o valor da complementação da União nas modalidades VAAF, VAAT e VAAR passou de R$ 46,2 bilhões para R$ 47,8 bilhões. Também sofreram alteração os Valores Anuais Mínimo por Aluno. Os novos valores foram ajustados para R$ 5.559,73, no caso do o VAAF-MIN, e R$ 8.481,21, no caso do VAAT-MIN.
As atualizações foram realizadas em cumprimento à Lei de regulamentação do novo Fundeb, que prevê ajustes nas estimativas das receitas vinculadas ao Fundo a cada 4 (quatro) meses, visando manter atualizados os valores das complementações da União distribuídos aos entes federativos.
Informações detalhadas sobre os entes federados que receberão os fundos e outras atualizações podem ser acessadas clicando aqui.
Segundo a portaria, as alterações financeiras visando adequar a distribuição dos recursos do Fundo à novas estimativas publicadas serão realizadas pelo Banco do Brasil no próximo mês de setembro, com efeitos retroativos a 1° de janeiro deste ano.
No Direto ao Ponto desta semana, Victor Godoy, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, responde se o governo tem feito os investimentos corretos na educação. Ele destaca a importância da supervisão no Ministério da Educação para garantir que os recursos sejam aplicados de maneira eficaz e discutirá os desafios enfrentados pelo setor educacional no Brasil.
O Decreto do PNLE prevê o fortalecimento de ações integradas entre o MEC e o MinC para fomento da leitura, como o PNLD. A regulamentação também trata da construção de um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). Idealizado em 2011, o PNLL é um planejamento de caráter interministerial entre o MEC e o MinC que define um conjunto amplo de ações voltadas à valorização do livro e da leitura, a serem executadas pelo Estado e pela sociedade.
Cerca de 40% dos cursos médicos de especialização do país funcionam na modalidade de ensino a distância (EaD), o que seria incompatível para uma boa formação em áreas da medicina que demandam conteúdo prático em ambiente presencial. Os dados são de um estudo da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) em parceria com a AMB (Associação Médica Brasileira) e foram extraídos do projeto "Demografia Médica no Brasil 2025". Presenciais ou a distância, esses cursos médicos de pós-graduação lato sensu têm sido alvos de disputas judiciais porque a legislação impede que médicos que o fazem se apresentem como especialistas. As regras atuais determinam que o título de médico especialista só pode ser obtido após conclusão de programas de residência médica, credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica ou por meio das sociedades de especialidades filiadas à AMB (Associação Médica Brasileira).
A primeira Reunião Extraordinária do Comitê de Monitoramento ocorreu em 5 de março e contou com a participação de diversos representantes de órgãos e entidades educacionais, incluindo representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), que na ocasião apresentaram os resultados da auditoria multinível na implementação da Lei nº 13.415/2017.
Enquanto isso, os críticos de Durov dizem que seu idealismo público mascara um modelo de negócios oportunista que permite ao Telegram lucrar com o pior que a internet tem a oferecer, incluindo material de abuso sexual infantil, ou CSAM. “Não acho que a liberdade de expressão seja sua ideologia”, disse Anton Rosenberg, um engenheiro de software russo que ajudou a co-fundar o Telegram com Durov e seu irmão Nikolai Durov em 2013, antes de se desentender com os irmãos e deixar a empresa. “Pavel encontrou a ideia que ajudou seu projeto a crescer. E ele explorou [com sucesso] esse tópico. Mas seu comportamento regularmente contradiz seus próprios slogans públicos.”
Prisão de Durov como parte de uma investigação sobre atividades ilícitas no aplicativo de mensagens gerou preocupações sobre a responsabilidade pessoal dos executivos de tecnologia
A fabricante do ChatGPT está lutando para se transformar em uma empresa com fins lucrativos e, ao mesmo tempo, satisfazer as preocupações com a segurança da IA
Bloquear o X neste momento representa uma barreira significativa ao progresso científico do país. Os cientistas brasileiros, já enfrentando desafios como restrições orçamentárias e falta de infraestrutura adequada, verão suas oportunidades de interação com a comunidade científica global significativamente reduzidas.
O diretor-geral da ESA-OAB, Ronnie Preuss Duarte, diz que a instituição não poderia oferecer graduação em Direito por uma questão de governança. Isso porque haveria conflito de interesse, uma vez que a entidade de classe revisa e aprova o banco de questões que é usado pela FGV para selecionar aquelas que serão usadas no Exame da Ordem dos advogados (que seleciona os bacharéis em Direito que podem atuar como advogados). A graduação inaugural da Faculdade ESA-OAB será o curso superior de tecnologia (tecnólogo) em Processos Gerenciais. A previsão é de que as aulas tenham início no segundo semestre de 2025.
Conheça a curiosa trajetória da Associação Cristã de Moços (ACM) — YMCA, na sigla em inglês — fundada em 1844 em Londres, e que se espalhou por 120 países.
Os algoritmos de todas as grandes empresas de rede social têm recomendado conteúdo prejudicial para crianças, mesmo que involuntariamente, afirmou o Ofcom, o órgão regulador de mídia do Reino Unido, à BBC.
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