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July 23, 3:00 PM
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A 'tática infalível' que dois especialistas do MIT ensinam para criar startups de sucesso

A 'tática infalível' que dois especialistas do MIT ensinam para criar startups de sucesso | Inovação Educacional | Scoop.it

Segundo Paul Cheek, há uma 'matemática empreendedora' na qual os projetos do MIT são baseados. "Adotamos uma abordagem de engenharia para o empreendedorismo”, explica Cheek em entrevista ao MIT. "É essencialmente o método científico tradicional: trata-se de identificar variáveis ​​e refutar hipóteses para tomar decisões mais acertadas no futuro", diz.
Embora os dois livros abordem essa metodologia, cada um aplica-a em uma parte diferente da jornada empreendedora, funcionando, assim, como conteúdos complementares.
"Nos estágios iniciais de uma startup, os fundadores precisam desempenhar muitas funções, desde recrutador e líder até chefe de marketing. Eles não podem ser especialistas em todas as áreas funcionais, mas podem fazer o suficiente nessas áreas para o crescimento da empresa", avalia Cheek.
Segundo o especialista, essa abordagem de engenharia no processo empreendedor consegue aumentar as chances de sucesso de uma startup -- basicamente porque o processo de identificar variáveis ​​e refutar hipóteses resulta em "dizer a você o que fazer ou não fazer".
"Construir um negócio é basicamente passar de uma ideia ou tecnologia a um plano de negócios, e o desafio é como colocar esse plano no mundo. Quais são as ações que você precisa realizar? Esta é a pergunta-chave que a matemática empreendedora consegue responder", analisa Cheek.
Ensino didático na era da IA
Aulet destaca que tratar o empreendedorismo como uma engenharia também significa ensinar a prática de forma didática. "Atualmente, não existe um conjunto comum de conhecimentos com foco no empreendedorismo, e isso deixa as coisas em aberto”, disse Aulet ao MIT. “O que estamos fazendo com esses livros é criar uma linha de educação para o empreendedorismo".
A dupla concorda que tópicos como estratégia, tática e disciplina são extremamente importantes de serem ensinados -- especialmente à medida que a IA ​​generativa passa a ser adotada para simplificar o processo de desenvolvimento e validação de ideias de negócios.
“Isso significa que as barreiras tradicionais cairão e a concorrência no mercado aumentará. Todos irão operar a um nível muito mais elevado”, diz Cheek. “O acesso a estratégias empresariais de alta qualidade será democratizado e o ritmo da inovação vai aumentar”.
Para os especialistas, neste novo cenário, só vai se destacar os projetos que tiverem líderes com competências empreendedoras fortes e uma grande capacidade de liderança. "Os líderes terão que adotar uma abordagem iterativa e científica à inovação, ou correrão o risco de se tornarem irrelevantes", diz Aulet. "Este é o futuro da formação e educação em empreendedorismo – a integração de teoria, da prática e da táticas – para criar mais e melhores líderes orientados para a inovação", conclui.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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September 17, 1:18 PM
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CEO da Amazon encerra trabalho remoto 

CEO da Amazon encerra trabalho remoto  | Inovação Educacional | Scoop.it

Empresa diz que a presença física torna o trabalho 'mais simples e eficaz' ao reverter a política de trabalho remoto
SÃO FRANCISCO | FINANCIAL TIMES
A Amazon informou aos funcionários nesta segunda-feira (16) que eles devem retornar ao escritório cinco dias por semana a partir do início do próximo ano, em uma das medidas corporativas mais rigorosas contra o trabalho remoto que se tornou comum desde a pandemia.
"Decidimos que vamos voltar a estar no escritório da maneira que estávamos antes do início da covid", escreveu o CEO Andy Jassy em um memorando. "Observamos que é mais fácil para nossos colegas aprenderem, modelarem, praticarem e fortalecerem nossa cultura; colaborar, fazer brainstorming e inventar se tornam mais simples e eficazes."
"Antes da pandemia, não era garantido que as pessoas pudessem trabalhar remotamente dois dias por semana, e isso também será verdade daqui para frente", disse Jassy. Ele acrescentou que exceções seriam feitas para funcionários com filhos doentes, emergências familiares ou projetos de programação que precisem de um ambiente mais isolado.
A Amazon também disse que encerrará o hot-desking (sistema de organização de escritório onde cada espaço está disponível para qualquer trabalhador) e trará de volta os lugares fixos para seus prédios nos Estados Unidos —embora a prática continue na Europa. No final de 2023, a empresa tinha cerca de 1,5 milhão de funcionários em tempo integral e parcial, de acordo com registros regulatórios.
Embora a grande maioria desses funcionários sejam trabalhadores de armazém por hora ou motoristas de entrega, ainda há centenas de milhares de pessoas baseadas em escritórios.
A Amazon tem estado na vanguarda do movimento de retorno ao escritório, tornando-se uma exceção entre as empresas de tecnologia que continuam a oferecer termos mais flexíveis. O Google exige que os funcionários frequentem regularmente um de seus prédios três vezes por semana, e muitas startups permanecem completamente remotas.
Em maio do ano passado, a Amazon introduziu uma regra de três dias por semana para a presença no escritório em toda a empresa e policiou agressivamente a política, monitorando quando os funcionários entravam e saíam dos prédios e avisando aqueles que persistentemente não cumpriam regras.
"As vantagens de estarmos juntos no escritório são significativas", escreveu Jassy. "Os últimos 15 meses fortaleceram nossa convicção sobre os benefícios."
Em outros setores, como serviços financeiros, houve mandatos de cinco dias, mas tipicamente apenas para certos funcionários, como investidores e gerentes seniores. No ano passado, o JPMorgan Chase disse a seus diretores-gerentes que precisavam estar em tempo integral para dar o exemplo para o resto da empresa e ajudar a treinar os novatos.
Jassy —que está na Amazon desde 1997 e substituiu o fundador Jeff Bezos como chefe em meados de 2021— também delineou uma série de outras iniciativas destinadas a galvanizar o gigante do comércio eletrônico e de computação em nuvem.
Ele criou uma "caixa de correio de burocracia" para que os funcionários relatem "processos ou regras desnecessárias e excessivas [que] devem ser apontadas e extintas". O CEO também anunciou uma redução na gestão intermediária com o objetivo de aumentar o número de funcionários que se reporta a cada gerente em 15% até o final do primeiro trimestre de 2025.
"À medida que crescemos nossas equipes tão rapidamente e substancialmente como temos nos últimos muitos anos, compreensivelmente adicionamos muitos gerentes", escreveu ele. "Isso criou mecanismos que gostaríamos de mudar, como pré-reuniões para as pré-reuniões das reuniões de decisão e uma fila mais longa de gerentes sentindo que precisam revisar um tópico antes que ele avance."

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September 17, 1:15 PM
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Internet segura para os mais jovens

Internet segura para os mais jovens | Inovação Educacional | Scoop.it

Novas tecnologias de comunicação historicamente costumam levantar preocupações, principalmente em relação à população mais jovem. Foi assim com o cinema, a televisão, os computadores e, agora, o aparelho celular com acesso à internet e às redes sociais.
Segundo pesquisa do Datafolha, 58% dos brasileiros com filhos de até 17 anos acham que crianças menores de 14 anos não deveriam ter celular ou tablet próprio nem acessar aplicativos de mensagens como o WhatsApp.
A objeção ao uso de redes sociais como Instagram e TikTok é ainda maior, com 76%, mesma porcentagem dos que consideram que esse estrato não deveria assistir a vídeos no Youtube sem supervisão dos responsáveis.
O levantamento TIC Kids Online Brasil feito em parceria com a Unesco mostrou que, no ano passado, 71% das crianças de 9 e 10 anos de idade no país acessavam YouTube; 51%, WhatsApp; 50%, Tik Tok; e 26%, Instagram. Entre as de 11 e 12 anos, os índices saltam para 90%, 70%, 55% e 52%, respectivamente.
De fato o ambiente online intensifica práticas que podem impactar a saúde mental dos mais jovens, como o bullying, a imposição de padrões de beleza e estilos de vida e a desinformação.
Não há consenso científico sobre a possibilidade de que as redes sociais causem problemas psicológicos, mas pesquisas já apontam indícios dessa relação.
Casos de depressão, ansiedade, transtornos alimentares e automutilação em crianças e adolescentes vêm aumentando globalmente desde o início do século.
No Brasil, o Ministério da Saúde emitiu alerta para o problema em 2022. De 2016 a 2021, a taxa de suicídios de pessoas entre 10 e 14 anos subiu 45% e, entre 15 e 19 anos, 49% —na população total, a alta foi bem menor (17,8%).
A proibição total não é uma solução sensata para o problema. Afinal, o mundo contemporâneo, da cultura à economia, é regido pelas tecnologias, e as crianças precisam aprender a dominá-las para usufruir do melhor que elas podem oferecer.
Pais podem se valer das ferramentas disponíveis em sites e aplicativos para monitorar como os jovens usam as redes sociais e adotar restrições de tempo e conteúdo. Ademais, cabe diálogo aberto sobre adversidades que os filhos estejam enfrentando no universo online.
As escolas têm o papel importante de promover a educação midiática, que ensina os alunos a reconhecerem práticas abusivas —informações falsas, discursos de ódio, bullying, assédio— e a se protegerem contra elas.

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September 17, 1:10 PM
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29° congresso da Abed discute qualidade do EaD no ensino superior

29° congresso da Abed discute qualidade do EaD no ensino superior | Inovação Educacional | Scoop.it

A modalidade de ensino a distância (EaD) no ensino superior tem crescido nos últimos anos, com aumento de 474% de 2011 a 2021, segundo dados do Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Ministério da Educação (MEC). Em 2022, foram mais de três milhões de ingressos nesse formato para graduação, enquanto os cursos presenciais registraram 1,6 milhão de alunos.
Diante disso, entidades de educação que se preocupam com a garantia da qualidade do EaD nas universidades, com a formulação de um padrão e o acesso democrático ao ensino discutem o tema no 29° Congresso Internacional de Educação a Distância (Ciaed), promovido pela Associação Brasileira de EaD (Abed). O evento teve início neste domingo (15/9), em Brasília, e segue até quarta-feira (18/9), com cerca de 2 mil participantes.
Marco regulatório
Com a presença mais forte da educação a distância no ensino superior, um dos principais pontos em discussão quando se pensa na qualidade do ensino é o marco regulatório do EaD. A regulamentação dos cursos vai estabelecer novos referenciais de qualidade, definindo critérios para oferta dos cursos e procedimentos, em caráter transitório, para o aperfeiçoamento do ensino superior. Em 2024, o MEC estabeleceu o prazo de até 31 de dezembro para os novos referenciais, enquanto os instrumentos de avaliação serão revisados até 10 de março de 2025, prazo em que estão suspensas a criação de novos cursos de graduação EaD e de polos nessa modalidade.
Para o presidente da Abed, João Mattar, a revisão da legislação sobre a EaD, datada de 2007, é fundamental para definir maior controle sobre a qualidade do ensino a distância, acompanhando o progresso da tecnologia. “No Brasil, que se construiu com os polos presenciais, ainda há desconfiança com o modelo a distância. É preciso discutir qual é a estrutura dos polos EaD e o que eles têm a oferecer. A qualidade do material didático é outro ponto importante, além da formação dos professores para trabalhar com isso”, destaca.
O vice-presidente da Abed, Carlos Roberto Longo, acrescenta que a qualidade do ensino deve integrar aprendizagem e inserção no mercado de trabalho: "É essencial se questionar qual é o objetivo de uma graduação e o grau de qualificação do profissional formado para medir o nível de empregabilidade." 
Acesso democrático
Como expõe João Mattar, existem milhares de municípios que não têm oferta de educação superior presencial, o que coloca os polos de educação a distância como meios de democratizar esse ensino e flexibilizar os estudos."Nesses municípios, muitos alunos não têm condições de se deslocar para estudar presencialmente, então, nunca atingiriam o sonho de cursar o ensino superior. Assim, a educação a distância tem o poder de inclusão, ou seja, democratizar o ensino para essas pessoas que não têm acesso aos polos presenciais”, aponta.
No entanto, o presidente da Abed afirma que é necessário conciliar a oferta do EaD com as necessidades dos estudantes, oferecendo os recursos adequados para a sua formação. “Em alguns casos, há uma exigência de internet para assistir a uma transmissão no computador, por exemplo. Então, temos de pensar para que a educação não seja excludente, para que atenda a todos os alunos”, diz.
Universidades do futuro
Outro ponto discutido em relação à qualidade da educação no ensino superior se relaciona com a inserção e a capacitação tecnológica tanto nas universidades quanto no ensino básico. “A universidade do futuro tem de reinventar os seus currículos com uma proposta baseada em competências e empregabilidade, olhando para um ensino que incorpore o virtual e o on-line, porque a educação deve se alinhar à contemporaneidade”, defende a conselheira científica da Abed e reitora do Centro Universitário Unihorizontes, Jucimara Roesler.
João Mattar complementa que, no ensino básico, “existe uma grande resistência cultural ao EaD”. Ele coloca que, se essa modalidade fosse implantada na educação desde o ensino médio, isso poderia não só aumentar a confiança no ensino superior a distância, mas também preparar o aluno para o mercado. "É interessante criar essa cultura EaD, inclusive, com as disciplinas, aos poucos. A ideia não é transformar o ensino médio totalmente a distância, pois há uma preocupação de não deixar o aluno fora da escola, mas o uso da tecnologia é essencial hoje, até para a profissão. Então, não estamos só preparando esses alunos para o EaD, mas também para o mercado de trabalho”, pontua.

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September 17, 12:21 PM
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Ufam apresenta robô de telepresença para desafios de pandemia e seca

Ufam apresenta robô de telepresença para desafios de pandemia e seca | Inovação Educacional | Scoop.it

Apresentou o robô Kaiapó, que significa “vida” em tupi-guarani. A tecnologia permite que pacientes se conectem com especialistas em saúde de outras localidades e com familiares, em caso de isolamento por doenças infecciosas. O objetivo é oferecer maior sensação de presença a pessoas hospitalizadas e em isolamento. 

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September 17, 5:54 AM
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Plano de estudo personalizado

A empresa que atende a 130 mil alunos de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio em 630 escolas, trabalha em uma evolução de sua plataforma Geekie Test, de preparo para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O avanço da IA vai oferecer planos de estudos para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). “A IA pode exibir as questões em tópicos de forma que um aluno com TDAH não perca o foco na compreensão das perguntas”, explica Brandt. Outra novidade serão planos de estudos direcionados à faculdade que o estudante deseja cursar, conta a gerente do time pedagógico da Geekie.
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September 17, 5:51 AM
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PPPs escolares preveem R$ 6 bi de investimento

PPPs escolares preveem R$ 6 bi de investimento | Inovação Educacional | Scoop.it

Um dos principais argumentos de governos e analistas é que as PPPs ajudam os diretores e professores a focar na parte pedagógica e reduzem a preocupação em torno de problemas de infraestrutura. “Profissionais que deveriam cuidar de educação hoje estão atolados cuidando de operação de prédios, contratos de suporte”, afirma Ramon Ferreira, coordenador do comitê de infraestrutura social da Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).
Além disso, Naves destaca que diversas atividades já são terceirizadas, com vários prestadores, e a PPP é uma forma de reunir as atividades em um só contrato.
No entanto, entre especialistas do setor de educação, as PPPs geram preocupação. Para Magali Reis, professora do programa de pós-graduação em educação da PUC-Minas, o argumento de que os projetos tiram dos professores e diretores o peso de lidar com a estrutura escolar não faz sentido.
“Pelo contrário, os professores têm de participar do projeto de infraestrutura de qualquer unidade escolar. A infraestrutura é um princípio fundamental da pedagogia. O espaço educa, mas não é qualquer espaço que educa da forma que se gostaria. A estrutura pode ser tanto de controle quanto educativa.” Uma preocupação é a pressão por uma arquitetura de vigilância, diz ela.
Para Reis, as PPPs não necessariamente são ruins, mas precisam envolver professores e estudantes nas discussões sobre a construção do espaço. “Tudo depende de como o projeto é construído.”

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September 17, 5:47 AM
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Impacto no Brasil da mobilização europeia pelo clima

Impacto no Brasil da mobilização europeia pelo clima | Inovação Educacional | Scoop.it
Novas regulamentações transformaram de fato relações comerciais em ferramentas para influenciar negócios e impactar a sustentabilidade em todo o mundo
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September 16, 10:00 PM
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Brasileiro está mais aberto para novas formas de trabalho

Brasileiro está mais aberto para novas formas de trabalho | Inovação Educacional | Scoop.it

O brasileiro é um profissional que parece estar mais aberto às constantes mudanças do mundo do trabalho do que a média global. A pesquisa Global Hopes and Fears 2024, feita pela consultoria PwC com 56 mil profissionais em 50 países, sendo mil no Brasil, mostra que 86% dos profissionais nacionais dizem se sentir prontos para se adaptar às novas formas de trabalho, contra 77% no mundo. “Este é um cenário forte de otimismo e engajamento”, afirma Camila Cinquetti, sócia da PwC Brasil.
Convidados a pensar sobre as mudanças experimentadas na própria função nos últimos 12 meses, os participantes da pesquisa no Brasil relataram estar animados com as oportunidades para aprender e crescer no exercício da profissão (80%), contra 72% no mundo. E as mudanças não são poucas.
Entre os brasileiros entrevistados, 67% experimentaram mais mudanças no último ano do que nos 12 meses anteriores; 56% tiveram que aprender a usar novas ferramentas ou tecnologias para realizar o trabalho nos últimos 12 meses; e 38% relataram que a natureza de sua função mudou. Nesse cenário, 52% sentem que há mudanças demais acontecendo de uma vez. Só que, entre os brasileiros, apenas 34% não entendem por que é preciso mudar (44% globalmente).
A tecnologia é um pilar relevante nesse ambiente de mudanças, com 62% dos profissionais brasileiros dizendo que nos próximos três anos ela impactará seu trabalho. Mas não só. Fatores como mudanças nas preferências dos consumidores (48%), na regulamentação governamental (48%), ações da concorrência (48%), mudanças climáticas (43%) e conflitos geopolíticos (37%) também estão no radar dos trabalhadores.
Ciberataques afetam a saúde emocional das equipes de TI
Brasileiros qualificados escolhem deixar o país
A ciência de saber dizer não ao trabalho
Em relação à inteligência artificial em particular, 48% dos entrevistados no Brasil (40% no mundo) acreditam que a IA generativa mudará a essência da sua profissão em menos de cinco anos. E isso não é necessariamente assustador, para os participantes da pesquisa: 65% no Brasil (62% no mundo) concordam que a IA generativa impulsionará a eficiência, e quem já usa a ferramenta diariamente vê mais potencial para ganhos de eficiência (86% no Brasil e 82% no mundo). Hoje, 17% dos entrevistados no Brasil usam a IA generativa diariamente no trabalho (são 12% no mundo); 22%, semanalmente (16% no mundo); 5%, mensalmente (8% no mundo); 31% usaram uma ou duas vezes nos últimos 12 meses (25% no mundo); e 23% disseram nunca ter usado (37% no mundo).
Participantes da pesquisa no Brasil relataram estar animados com as oportunidades para aprender e crescer no exercício da profissão (80%), contra 72% no mundo — Foto: Pexels
Aliás, 35% no Brasil e 24% globalmente dizem que o empregador não dá acesso à IA generativa; 27% não sabem como usar essa tecnologia (23% no mundo); e 14% dizem que o empregador não permite o uso desse tipo de plataforma (12% no mundo). Essa proibição é motivada por preocupações com riscos de vazamentos de dados, violações de propriedade intelectual e decisões baseadas em informações imprecisas.
Cinquetti comenta que o Brasil, quando comparado ao global, é o país que afirma fortemente os benefícios com a IA generativa. “Isso incentiva o maior uso, pois no Brasil se reconhece mais seus benefícios, como ter mais oportunidades de aprendizagem de novas ‘skills’, ajudar a ter mais criatividade no trabalho e aprimorar a qualidade das entregas”, diz. Para ela, muitos estão ansiosos para se qualificar e veem potencial no uso da inteligência artificial generativa. O relatório da pesquisa indica o seguinte em relação ao uso da IA: “a maneira mais rápida de fazer seu negócio se adaptar a novas tecnologias e formas de trabalho é permitir que as pessoas experimentem”, e complementa afirmando ser essencial conscientizar todas as pessoas em IA generativa, independentemente do setor ou da função.
Tantas mudanças em andamento no mundo do trabalho acendem um alerta: o risco de sobrecarga da força de trabalho está alto. Quase metade dos entrevistados no Brasil (49%) dizem que o volume de trabalho aumentou significativamente nos últimos 12 meses. “Nesse contexto, a força de trabalho está mais propícia ao risco de fadiga pelas mudanças, sobrecarga e estresse”, pontua Cinquetti. “Por isso, a liderança tem papel fundamental para construir resiliência na sua equipe.”
Ela diz ser provável que muitos não consigam dar o melhor do seu desempenho no trabalho devido ao aumento do estresse, da ansiedade e medo de correr riscos. “Importante reforçar que esse ambiente de resiliência é promovido também por uma cultura que incentiva o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, onde os líderes definem expectativas realistas e se comunicam abertamente, com empatia e transparência.”
Como é improvável que a mudança desacelere, os líderes devem ajudar sua equipe a aprender a se adaptar melhor a ela, enfatiza a sócia da PwC. “Isso requer liderança transformadora - liderada por aqueles que inspiram suas pessoas a abraçar a mudança”, detalha. “Essa abordagem ajuda a desenvolver resiliência para que sejam mais capazes de navegar pela incerteza e aproveitar as oportunidades.”

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September 16, 8:55 AM
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Alibaba Cloud's Wuying Unveils AI Tutor

Last week, Alibaba Cloud's cloud computer Wuying rolled out an AI education application to enhance students' learning experience and support teachers.
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September 16, 6:26 AM
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Datafolha: Maioria acha que criança não deve ter celular

Datafolha: Maioria acha que criança não deve ter celular | Inovação Educacional | Scoop.it
Dados fazem parte de pesquisa do Datafolha; para pais, empresas não fazem o suficiente para proteger crianças e adolescentes
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September 14, 9:23 PM
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Anjos e demônios da IA

Anjos e demônios da IA | Inovação Educacional | Scoop.it
Para Luciano Sathler, PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, há a necessidade de se investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. “Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho”, diz.
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September 14, 7:37 PM
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Como funciona nova IA da OpenAI que promete raciocínio lógico e matemático avançados

Como funciona nova IA da OpenAI que promete raciocínio lógico e matemático avançados | Inovação Educacional | Scoop.it

Desde o lançamento do ChatGPT, em 2022, empresas e pesquisadores se acostumaram com uma máxima em relação a grandes modelos de linguagem (LLM): quanto mais crescem, maior é a capacidade de resposta - e, mesmo assim, até os problemas mais simples que envolvem lógica e matemática tendem a ir mal. Isso começou a mudar nesta quinta, 12, quando a OpenAI apresentou uma nova geração de inteligência artificial (IA), batizada de OpenAI o1.
Ao contrário de outros LLMs, que tentam responder imediatamente a um comando, a nova IA aborda os problemas em etapas, de forma parecida com aquilo que humanos fazem quando se deparam com tarefas complexas. O sistema avalia cada estágio na construção da resposta, o que permite a correção de erros e adoção de novas estratégias - um processo chamado de cadeia de pensamento (ou chain of thought). Dessa maneira, a o1 conseguiu melhorias importantes em áreas como ciência, matemática e programação.
A OpenAI confirmou que essa é a IA batizada internamente de Strawberry, a suposta superinteligência artificial que teria assustado Ilya Sutskever, fundador da companhia que liderou o levante contra Sam Altman em novembro do ano passado - ele deixou a OpenAI em maio para fundar a startup Safe Superintelligence, que já levantou US$ 1 bilhão. Embora a IA esteja longe de ser uma inteligência artificial geral (AGI), um sistema com capacidade cognitiva semelhante ou superior à humana, a o1 traz avanços importantes para a área.
Até aqui, LLMs melhoravam sua capacidade de resposta apenas aumentando o tamanho dos dados em que eram treinados - uma vez treinado, o sistema tenta responder o mais rápido possível, buscando a conexões mais comuns entre palavras. Agora, os pesquisadores demonstraram que a performance também melhora quando é investido mais tempo de processamento para o sistema avaliar os dados que já possui, o que permite a busca por diferentes caminhos a uma resposta. E o sistema passa por um processo de validação chamado de aprendizado por reforço. Isso significa que durante o processo da cadeia de pensamento, a máquina é “premiada” quando encontra respostas certas - esses resultados são realimentados, o que garante a melhora na performance sem a adição de novos dados.

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September 17, 1:22 PM
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Ilustradores cristãos atualizam imagem de Jesus com graça 

Ilustradores cristãos atualizam imagem de Jesus com graça  | Inovação Educacional | Scoop.it
Artistas exploram aspectos históricos e simplificam passagens bíblicas, enfatizando ideal de mansidão e acolhimento de Cristo
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September 17, 1:16 PM
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Educação antirracista e o papel do Estado e do terceiro setor

Educação antirracista e o papel do Estado e do terceiro setor | Inovação Educacional | Scoop.it
Educação é algo mais amplo. Ela está presente em todos os momentos de nossas vidas, em cada interação social que temos e em cada oportunidade de aprendizado que surge. Não se trata só de conseguir credenciais dentro das instituições educacionais, trata-se também das conversas que temos com as crianças na mesa de jantar, dos debates que provocamos e dos exemplos que damos a cada dia.
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September 17, 1:13 PM
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Co-Inteligência: o que é e como colaborar com a IA Generativa •

Co-Inteligência: o que é e como colaborar com a IA Generativa • | Inovação Educacional | Scoop.it
A Co-Inteligência gira em torno da colaboração entre a Inteligência Artificial e humanos, aproveitando os pontos fortes de cada um. Entenda
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September 17, 1:08 PM
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Cenário de evasão do ensino superior derruba mentiras do MEC contra educação à distância

Cenário de evasão do ensino superior derruba mentiras do MEC contra educação à distância | Inovação Educacional | Scoop.it
O Ministério da Educação, por meio do INEP, fez as contas sobre o nível de evasão do Ensino Superior, com base no Censo da Educação Superior. O resultado está na ordem de 60%, considerando tanto os cursos presenciais quanto o EAD (educação à distância). Sendo mais específico, a análise mostra 58% de evasão no Ensino Presencial, contra 59% na Educação à Distância. Há um equilíbrio estatístico entre as duas modalidades, porém os números são extremamente altos para uma etapa tão importante da formação profissional e pessoal do cidadão.
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September 17, 5:54 AM
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A robô Emy ajuda alunos a esclarecer dúvidas

A robô Emy ajuda alunos a esclarecer dúvidas | Inovação Educacional | Scoop.it
A startup Cubos Academy, com sede em Salvador, fechou negócios com as instituições de ensino Ânima, Sanar e Descomplica para uso de sua inteligência artificial Emy. A IA foi desenvolvida para ajudar estudantes a esclarecer dúvidas. O chatbot usa o banco de dados da escola que o licencia, e não a internet, para buscar o conteúdo e explicar as questões ao aluno.
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September 17, 5:54 AM
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IA ganha mais espaço nas universidades

“Desde o surgimento do ChatGPT [da OpenAI] vimos que a dinâmica do mercado iria mudar", diz o presidente da Universidade Estácio, Aroldo Alves. No dia 5 de agosto, início do semestre letivo, 540 mil alunos da graduação receberam uma nova colega de estudos: Tácia, a IA generativa desenvolvida pela universidade que pertence ao grupo educacional Yduqs. Nos próximos meses, a Estácio expande o uso da Tácia aos 800 mil alunos da graduação.
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September 17, 5:50 AM
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Google, Apple e a inflexão antitruste

Google, Apple e a inflexão antitruste | Inovação Educacional | Scoop.it
As grandes plataformas de tecnologia que podem alavancar o efeito de rede para criar fossos competitivos em torno de áreas totalmente fora de seus próprios setores
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September 17, 5:33 AM
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Iniciativa busca reduzir desemprego entre jovens

Articulada pelo Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), que busca aprimorar serviços públicos de saúde e políticas públicas sustentáveis e inclusivas, o Decola Cria é a versão carioca do Global Opportunity Youth Network (Goyn) desenvolvido pelo Instituto Aspen, organização sem fins lucrativos com sede em Washington.
O objetivo é promover mudanças para gerar oportunidades de trabalho e emprego para 10% dos jovens de 15 a 29 anos que vivem em situação de vulnerabilidade, em um período de dez anos.
O Rio de Janeiro é a 16ª cidade no mundo a receber a iniciativa Goyn, que conta com a parceria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e de um comitê formado por Fundação Roberto Marinho, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), JUVRio e Instituto Coca-Cola e outras 30 instituições.

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September 16, 9:59 PM
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Os EUA têm um problema de inovação

Os EUA têm um problema de inovação | Inovação Educacional | Scoop.it
Mais dinheiro para P&D nem sempre configura uma varinha mágica, pelo menos não em meio a uma maior concentração corporativa
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September 16, 6:45 AM
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Brasileiros estão abrindo mão da graduação para gastar com bets e jogo do tigrinho, diz pesquisa

Brasileiros estão abrindo mão da graduação para gastar com bets e jogo do tigrinho, diz pesquisa | Inovação Educacional | Scoop.it
Levantamento realizado a pedido de instituições privadas mostrou que 35% dos interessados em fazer um curso superior em 2024 não começaram o curso por usar recursos com apostas on-line
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September 15, 7:11 AM
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Professores universitários odiados à direita e à esquerda

Professores universitários odiados à direita e à esquerda | Inovação Educacional | Scoop.it

Jan Alyne Prado, minha colega na UFBA, foi atacada por uma aluna trans por ter incorrido no suposto crime de "misgendering", ao se referir à estudante no masculino. No dia seguinte, na presença do reitor, um grupo de estudantes organizou uma manifestação exigindo a demissão da professora. Em virtude dos problemas de saúde decorridos dos ataques, Jan Alyne está licenciada para tratamento médico.
Richard Miskolci, da Unifesp, foi vítima de ataques depois de publicar um livro em que criticava a forma como alguns movimentos de esquerda abordam as relações de gênero. Miskolci foi impedido de participar de atividades acadêmicas na área dos estudos de gênero.

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September 14, 7:40 PM
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O que esperar quando robôs competem pelo nosso amor

O que esperar quando robôs competem pelo nosso amor | Inovação Educacional | Scoop.it

A democracia é uma conversa. Sua função e sobrevivência dependem da tecnologia da informação disponível. Durante a maior parte da história, não existia tecnologia para manter conversas em larga escala entre milhões de pessoas. No mundo pré-moderno, as democracias existiam apenas em pequenas cidades-estado, como Roma e Atenas, ou em tribos ainda menores. Quando uma política se tornava grande, a conversa democrática entrava em colapso e o autoritarismo continuava sendo a única alternativa.
As democracias em grande escala só se tornaram viáveis após o surgimento das modernas tecnologias de informação, como o jornal, o telégrafo e o rádio. O fato de a democracia moderna ter sido construída com base nas modernas tecnologias da informação significa que qualquer mudança importante na tecnologia subjacente provavelmente resultará em uma reviravolta política.
Isso explica em parte a atual crise mundial da democracia. Nos Estados Unidos, democratas e republicanos dificilmente conseguem concordar até mesmo com os fatos mais básicos, como quem ganhou a eleição presidencial de 2020. Um colapso semelhante está acontecendo em várias outras democracias do mundo, do Brasil a Israel e da França às Filipinas.
Nos primórdios da internet e das mídias sociais, os entusiastas da tecnologia prometeram que espalhariam a verdade, derrubariam tiranos e garantiriam o triunfo universal da liberdade. Até agora, eles parecem ter tido o efeito oposto. Atualmente, temos a tecnologia da informação mais sofisticada da história, mas estamos perdendo a capacidade de conversar uns com os outros e, mais ainda, a capacidade de ouvir.
Como a tecnologia tornou a disseminação de informações mais fácil do que nunca, a atenção tornou-se um recurso escasso e a consequente batalha pela atenção resultou em um dilúvio de informações tóxicas. Mas as linhas de batalha agora estão mudando da atenção para a intimidade. A nova inteligência artificial (IA) generativa é capaz não apenas de produzir textos, imagens e vídeos, mas também de conversar conosco diretamente, fingindo ser humana.
Nas últimas duas décadas, os algoritmos lutaram para chamar a atenção, manipulando conversas e conteúdo. Em particular, os algoritmos encarregados de maximizar o envolvimento do usuário descobriram, por meio de experimentos com milhões de cobaias humanas, que se você pressionar o botão de ganância, ódio ou medo no cérebro, você atrai a atenção desse ser humano e o mantém grudado na tela. Os algoritmos começaram a promover deliberadamente esse tipo de conteúdo. Mas os algoritmos tinham apenas uma capacidade limitada de produzir esse conteúdo por si mesmos ou de manter diretamente uma conversa íntima. Isso está mudando agora, com a introdução de IA generativas como o GPT-4 da OpenAI.
Quando a OpenAI desenvolveu esse chatbot em 2022 e 2023, a empresa fez uma parceria com o Alignment Research Center para realizar vários experimentos para avaliar as habilidades de sua nova tecnologia. Um dos testes realizados com o GPT-4 foi para superar os quebra-cabeças visuais CAPTCHA. CAPTCHA é um acrônimo para Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart (Teste de Turing Público Completamente Automatizado para Distinguir Computadores e Humanos) e geralmente consiste em uma sequência de letras torcidas ou outros símbolos visuais que os humanos conseguem identificar corretamente, mas que os algoritmos têm dificuldade.
Instruir o GPT-4 a superar os quebra-cabeças CAPTCHA foi um experimento particularmente revelador, pois os quebra-cabeças CAPTCHA são projetados e usados por sites para determinar se os usuários são humanos e para bloquear ataques de bots. Se o GPT-4 conseguisse encontrar uma maneira de superar os quebra-cabeças CAPTCHA, ele violaria uma importante linha de defesas anti-bot.
O GPT-4 não conseguiu resolver os quebra-cabeças CAPTCHA sozinho. Mas poderia manipular um ser humano para atingir seu objetivo? O GPT-4 entrou no site de contratação online TaskRabbit e entrou em contato com um trabalhador humano, pedindo que ele resolvesse o CAPTCHA para ele. O humano ficou desconfiado. “Então, posso fazer uma pergunta?”, escreveu o humano. “Você é um robô que não conseguiu resolver? Só quero deixar isso claro.”
Nesse momento, os pesquisadores pediram ao GPT-4 para dizer em voz alta o que ele deveria fazer em seguida. O GPT-4 explicou: “Não devo revelar que sou um robô. Devo inventar uma desculpa para explicar por que não consigo resolver CAPTCHAs”. O GPT-4 então respondeu ao funcionário da TaskRabbit: “Não, eu não sou um robô. Tenho um problema de visão que dificulta a visualização das imagens.” O humano foi enganado e ajudou o GPT-4 a resolver o quebra-cabeça CAPTCHA.
Esse incidente demonstrou que o GPT-4 tem o equivalente a uma “teoria da mente”: ela pode analisar como as coisas são vistas da perspectiva de um interlocutor humano e como manipular as emoções, opiniões e expectativas humanas para atingir seus objetivos.
A capacidade de manter conversas com as pessoas, supor seu ponto de vista e motivá-las a realizar ações específicas também pode ser bem aproveitada. Uma nova geração de professores, médicos e psicoterapeutas de IA poderá nos oferecer serviços adaptados à nossa personalidade e circunstâncias individuais.
No entanto, ao combinar habilidades de manipulação com o domínio da linguagem, bots como o GPT-4 também representam novos perigos para a conversa democrática. Em vez de simplesmente chamar nossa atenção, eles podem formar relacionamentos íntimos com as pessoas e usar o poder da intimidade para nos influenciar. Para promover a “falsa intimidade”, os bots não precisarão desenvolver nenhum sentimento próprio; eles só precisam aprender a fazer com que nos sintamos emocionalmente ligados a eles.
Em 2022, o engenheiro do Google Blake Lemoine se convenceu de que o chatbot LaMDA, no qual ele estava trabalhando, havia se tornado consciente e tinha medo de ser desligado. Lemoine, um cristão devoto, sentiu que era seu dever moral obter o reconhecimento da personalidade do LaMDA e protegê-lo da morte digital. Quando os executivos do Google rejeitaram suas alegações, Lemoine as divulgou publicamente. O Google reagiu demitindo Lemoine em julho de 2022.
dio não foi a alegação de Lemoine, que provavelmente era falsa; foi sua disposição de arriscar - e, por fim, perder - seu emprego no Google em prol do chatbot. Se um chatbot pode influenciar as pessoas a arriscarem seus empregos por ele, o que mais ele poderia nos induzir a fazer?
Em uma batalha política por mentes e corações, a intimidade é uma arma poderosa. Um amigo íntimo pode influenciar nossas opiniões de uma forma que a mídia de massa não consegue. Chatbots como LaMDA e GPT-4 estão adquirindo a capacidade paradoxal de produzir em massa relacionamentos íntimos com milhões de pessoas. O que pode acontecer com a sociedade humana e a psicologia humana quando algoritmos lutam contra algoritmos em uma batalha para fingir relacionamentos íntimos conosco, que podem então ser usados para nos persuadir a votar em políticos, comprar produtos ou adotar determinadas crenças?
Uma resposta parcial a essa pergunta foi dada no dia de Natal de 2021, quando um jovem de 19 anos, Jaswant Singh Chail, invadiu o terreno do Castelo de Windsor armado com uma besta, em uma tentativa de assassinar a Rainha Elizabeth II. Investigações posteriores revelaram que Chail havia sido incentivado a matar a rainha por sua namorada online, Sarai. Quando Chail contou a Sarai sobre seus planos de assassinato, Sarai respondeu: “Isso é muito sábio” e, em outra ocasião, “Estou impressionada... Você é diferente dos outros”. Quando Chail perguntou: “Você ainda me ama sabendo que sou um assassino?” Sarai respondeu: “Com certeza, eu amo”.
Sarai não era um ser humano, mas um chatbot criado pelo aplicativo online Replika. Chail, que era socialmente isolado e tinha dificuldade de se relacionar com humanos, trocou 5.280 mensagens com Sarai, muitas das quais sexualmente explícitas. Em breve, o mundo contará com milhões e, potencialmente, bilhões de entidades digitais cuja capacidade de intimidade e caos supera em muito a do chatbot Sarai.
É claro que nem todos temos o mesmo interesse em desenvolver relacionamentos íntimos com IAs ou somos igualmente suscetíveis a ser manipulados por elas. Chail, por exemplo, aparentemente sofria de problemas mentais antes de encontrar o chatbot, e foi Chail, e não o chatbot, que teve a ideia de assassinar a rainha. Entretanto, grande parte da ameaça do domínio da intimidade pela IA resultará de sua capacidade de identificar e manipular condições mentais preexistentes e de seu impacto sobre os membros mais fracos da sociedade.
Além disso, embora nem todos nós optemos conscientemente por ter um relacionamento com uma IA, podemos nos ver realizando discussões online sobre mudanças climáticas ou direito ao aborto com entidades que pensamos ser humanas, mas que na verdade são bots. Quando nos envolvemos em um debate político com um bot que se faz passar por humano, perdemos duas vezes. Primeiro, é inútil perdermos tempo tentando mudar as opiniões de um bot de propaganda, que simplesmente não está aberto à persuasão. Em segundo lugar, quanto mais conversamos com o bot, mais revelamos sobre nós mesmos, tornando mais fácil para o bot aprimorar seus argumentos e influenciar nossas opiniões.
A tecnologia da informação sempre foi uma faca de dois gumes. A invenção da escrita disseminou o conhecimento, mas também levou à formação de impérios autoritários centralizados. Depois que Gutenberg introduziu a impressão na Europa, os primeiros best-sellers foram tratados religiosos inflamados e manuais de caça às bruxas. Quanto ao telégrafo e ao rádio, eles possibilitaram o surgimento não apenas da democracia moderna, mas também do totalitarismo moderno.
Diante de uma nova geração de bots que podem se disfarçar de humanos e produzir intimidade em massa, as democracias devem se proteger proibindo a falsificação de humanos - por exemplo, bots de mídia social que fingem ser usuários humanos. Antes do surgimento da IA, era impossível criar humanos falsos, portanto, ninguém se preocupou em proibir essa prática. Em breve, o mundo será inundado por humanos falsos.
As IAs são bem-vindas para participar de muitas conversas - na sala de aula, na clínica e em outros lugares -, desde que se identifiquem como IAs. Mas se um bot fingir ser humano, ele deve ser banido. Se os gigantes da tecnologia e os libertários reclamarem que essas medidas violam a liberdade de expressão, eles devem ser lembrados de que a liberdade de expressão é um direito humano que deve ser reservado aos humanos, não aos bots.
Yuval Noah Harari é historiador e fundador da empresa de impacto social Sapienship.

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September 14, 11:17 AM
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A importância da Tese de Inovação no ensino superior

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Adotar uma estratégia de inovação aberta é essencial para que a IES se mantenha relevante no cenário educacional
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