Por Luciano Sathler Diante do desafio de implementar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – e, especialmente, as múltiplas possibilidades de itinerários formativos no ensino médio –, apresentamos uma experiência realizada pela Unesco que pode servir como inspiração para educadores e gestores educacionais brasileiros. A Unesco publicou, recentemente, um relatório sobre o Projeto e-Schools, conduzido na Croácia em 2015. O projeto alcançou 151 escolas que ofertam ensino fundamental e ensino médio naquele país, e contou com a participação de mais de 7.000 professores e 23.000 estudantes. O objetivo da iniciativa foi propiciar o desenvolvimento de “escolas digitalmente maduras”, capazes de adotar metodologias e tecnologias digitais tanto nas atividades didático-pedagógicas quanto em seus processos de gestão. As 151 escolas selecionadas para o projeto-piloto foram equipadas com infraestrutura de rede, conectadas com banda larga, e tiveram adaptações arquitetônicas para contar com dois tipos de sala de aula – interativas e de apresentação. Foram disponibilizados materiais didáticos digitais que podiam ser acessados, modificados e novamente liberados para reutilização. Os currículos foram alterados. Professores, gestores e funcionários técnico-administrativos receberam tablets e computadores portáteis, com acesso a conteúdo digital – inclusive material didático – e a um sistema integrado de gestão da unidade. Foi desenvolvido um extenso programa de formação do pessoal, com encontros e cursos presenciais e online, sendo a articulação realizada por meio de cinco centros regionais de capacitação. Uma das atividades obrigatórias do projeto foi formar comunidades online de aprendizagem, onde professores, gestores e funcionários técnico-administrativos se comunicavam e partilhavam exemplos das melhores práticas no uso das tecnologias no cotidiano escolar. O resultado foi o aumento da eficiência e da transparência na gestão escolar. Também foi verificado o fortalecimento das competências digitais dos professores e estudantes, ao se promover e facilitar a aplicação de novas metodologias de ensino. A Matriz da Maturidade Digital das Escolas foi adotada para permitir a autoavaliação e a avaliação externa, como parte do projeto-piloto de um programa da União Europeia denominado DigCompEdu – Matriz de Competências Digitais para Professores. São cinco áreas e cinco níveis da maturidade digital das escolas que são avaliados: A seguir, confira descrições de cada nível de maturidade. Elas indicam as características de uma escola típica em um nível particular de maturidade digital. Uma escola específica pode diferir em alguns aspectos do típico exemplo representativo para um nível específico. No processo de autoavaliação e avaliação externa, uma escola recebe um diagnóstico sobre o nível que está mais próxima, de acordo com suas características.
Nível 1: digitalmente desavisados A escola não tem conhecimento da possibilidade de usar as tecnologias no ensino e aprendizagem ou nas suas atividades de gestão. Não leva em consideração as tecnologias no planejamento de seu crescimento e desenvolvimento. As tecnologias não são usadas nas relações de ensino-aprendizagem e a equipe educacional não desenvolve suas competências digitais. A comunicação online com a escola geralmente não é possível. A infraestrutura de tecnologias ainda não foi fornecida e os computadores são usados apenas em algumas salas de aula. Nível 2: iniciantes digitais Existe a consciência da possibilidade de utilizar as tecnologias na aprendizagem e no ensino e nas atividades de gestão da escola, mas ainda não foram postas em prática. Um pequeno número de docentes utiliza as tecnologias nas relações de ensino-aprendizagem. Há consciência da necessidade de desenvolver as competências digitais da equipe educacional e dos estudantes, mas a prática do desenvolvimento profissional nessa seara ainda não existe. A escola ainda está inativa no ambiente online e o acesso aos seus próprios recursos tecnologias é muito limitado. A infraestrutura de tecnologias não é desenvolvida e os computadores com acesso à Internet estão disponíveis apenas em algumas salas de aula. Nível 3: digitalmente competentes A escola está consciente da possibilidade de utilizar as tecnologias em todos os aspectos das suas atividades e dirige o desenvolvimento dos seus documentos estratégicos e trabalhos práticos em conformidade com esse alinhamento. As tecnologias também são usadas para trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais. A equipe desenvolve suas competências digitais, material didático e interação digital, e começa a introduzir metodologias ativas de ensino. A escola participa de pequenos projetos focados em tecnologias . O acesso a diferentes recursos de tecnologias é fornecido na maioria das salas de aula. É tomado cuidado para preservar o equipamento e controlar o licenciamento de software. A escola é ativa online, em termos de apresentação de conteúdo e comunicação. Nível 4: digitalmente avançados A escola reconhece muito claramente as vantagens das tecnologias em todos os aspectos das suas atividades e, a esse respeito, integra as tecnologias em todos os seus documentos e planos estratégicos, bem como nos seus trabalhos práticos. O pessoal utiliza as tecnologias para metodologias ativas de ensino e avaliação da aprendizagem, bem como desenvolve o seu próprio conteúdo e protege-o por direitos autorais. Existem repositórios compartilhados de conteúdo que podem ser usados pela equipe e pelos alunos. A formação profissional contínua dos professores para fins de desenvolvimento de competências digitais é planejada e executada, assim como se promove o mesmo pelas competências dos alunos. O acesso a diferentes recursos de tecnologias é fornecido na maioria das salas de aula, enquanto a aquisição e manutenção de recursos de tecnologias é planejada. A escola é ativa no que diz respeito a projetos de tecnologias e presença online, em termos de apresentação de conteúdo e comunicação. O licenciamento de software é controlado e os aspectos de segurança do uso de recursos de tecnologias são levados em consideração. Nível 5: digitalmente maduros Nos seus documentos estratégicos, no planejamento e programa de desenvolvimento escolar, a escola reconhece e exige muito claramente o uso das tecnologias em todos os aspectos das suas atividades. A prática de gestão depende da integração e obtenção de dados de todos os sistemas de informação da escola. A abordagem para o desenvolvimento das competências digitais da equipe educacional e dos estudantes é sistemática, a formação profissional para a equipe e atividades adicionais para os alunos estão disponíveis. A equipe educacional usa as tecnologias nas metodologias ativas de ensino, o desenvolvimento de novos conteúdos e a avaliação das realizações dos alunos. O conteúdo digital é regularmente protegido por direitos autorais pela equipe educacional e pelos alunos. Há repositórios compartilhados de conteúdos disponíveis para uso da equipe e dos alunos. O acesso a recursos de tecnologias a partir de dispositivos próprios é fornecido em todas as salas da escola. A escola planeja e adquire, de forma independente, recursos de tecnologias que estão disponíveis em quase todas as salas de aula e toda a escola tem uma infraestrutura de rede desenvolvida. Um sistema de segurança da informação baseado nas melhores práticas foi desenvolvido e o licenciamento de software é sistematicamente controlado e planejado. A escola é caracterizada por uma variada atividade de projeto de tecnologias, cooperação entre a equipe e os estudantes, bem como entre a escola e outras partes interessadas, por meio do uso de ferramentas de comunicação online e dos serviços eletrônicos da escola.
O programa prevê o treinamento de “tutores” de leitura, que serão capacitados pelo MEC a partir de janeiro de 2020. Esses tutores receberão uma bolsa de incentivo de R$ 300 a R$ 400 para colaborar com os cantinhos de leitura. O treinamento desses tutores deve acontecer pela plataforma de ensino à distância do MEC, mas também será feito por aulas presenciais ministradas por técnicos da secretaria de Alfabetização do ministério. “Os dados mostram que o quadro de alfabetização não é bom. Nas duas últimas provas da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) tivemos mais de 50% dos alunos com desempenho muito abaixo do esperado. Isso significa que esses alunos não são leitores proficientes. Esse programa é a nossa resposta para mudar isso”, afirmou o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim. O custo da iniciativa será de cerca de R$ 45 milhões. Destes, R$ 20 milhões serão usados para a bolsa de incentivo aos tutores, R$ 17 milhões serão usados na impressão do material e dos kits de leitura, e R$ 8 milhões para a logística do programa.
O professor é pilar fundamental da educação. Mas, de pouco adiantaria ter professores de excepcional qualidade se a escola tivesse uma infraestrutura extremamente precária que não permitisse que esses excelentes profissionais desempenhassem bem suas funções. É por isso que a parte II deste Diagnóstico centra a atenção em dois grandes fatores fundamentais para o sucesso da educação: a escola e o professor. Um conjunto de evidências foi organizado para fazer um levantamento bastante completo sobre recursos humanos e infraestrutura das escolas brasileiras – questões de extrema importância para promover o aprendizado, o progresso e o desenvolvimento dos estudantes, componentes básicos do direito à educação.
Pensar as Metodologias Ativas: Inovação, múltiplos desafios. [Para se pensar! Em busca de novos caminhos]. Entrevista com Ilka Serra (Universidade Estadual do Maranhão)
Para o executivo, há, pelo menos, três bons motivos para se instalar na cidade: a vibe: Lisboa tem virado um polo de debate sobre novas abordagens de tecnologia. Não é só lar de boas universidades que estudam o assunto: sedia também a maior conferência de tecnologia do mundo, o Web Summit; boas condições: o governo português criou um programa de investimento em tecnologia, que abrange aceleradora, investimento em empresas iniciantes e atração de talentos estrangeiros via facilitação de visto para profissionais de tecnologia; entrada para mercado europeu: estar em território português é meio caminho andado para atender empresas europeias, acessar tecnologias e atrair mão de obra qualificada. "A gente tem um desafio muito grande pela frente. Queremos chegar a mil profissionais de tecnologia", diz Thuler. "Queremos ter acesso a um 'pool' de talentos do mundo inteiro. Quando permanecemos no Brasil, ficamos restritos."
O que é ensino híbrido? O ensino híbrido pode ser considerado um programa de educação formal no qual o aluno aprende por meio do ensino online – com algum elemento de controle sobre o tempo, lugar, ritmo e (ou) modo de estudo – e por meio do ensino presencial, na escola. E como executar o ensino híbrido? Quais são os modelos? O ensino híbrido é dividido em dois tipos: sustentados e disruptivos. Os modelos sustentados conservam algumas características da instituição escolar como a conhecemos e, no geral, o ensino online e o presencial são feitos em sua maioria na escola, presencialmente. Ou seja, em uma mesma aula o aluno tem um momento de aprendizagem presencial e em outro pode aprender com o uso de uma tecnologia digital que preferencialmente coleta seus dados para o professor utilizar na personalização do ensino ao final do processo. Porém, ao considerarmos os modelos disruptivos de ensino híbrido, essa ampliação aumenta o leque de possibilidades de trabalho para as instituições. Alguns modelos os estudos online ganham força, como: à la carte (estudante é responsável pela organização de seus estudos em parceria com um professor, personalizando a aprendizagem; pelo menos um dos cursos é feito inteiramente online, porém com um acompanhamento feito com um professor; a parte online pode ocorrer na escola, em casa ou em outros locais); e virtual enriquecido (estudantes se apresentam presencialmente na escola apenas uma vez por semana, a aprendizagem online ganha destaque nesse sentido). É importante e fundamental que, independente do modelo escolhido, a proposta seja consistente com o objetivo formativo que se pretende atingir. O ensino híbrido ainda não é reconhecido como norma no Brasil – o que existe é combinação de ensino presencial e a distância. Você acha que isso impede o avanço do modelo no país? Acredito que não. O que chamo de ensino híbrido, a mistura entre um ensino presencial que usa tecnologias educacionais para ser potencializado, engloba vários modelos de aula. Em alguns deles o ensino presencial e o ensino a distância se combinam, podendo proporcionar uma educação mais interessante e personalizada, trazendo recursos e possibilidades diferentes do ensino presencial e sem o uso das tecnologias digitais. O principal disso tudo é pensar nessas possibilidades do ponto de vista formativo, em como proporcionar uma formação sólida, consistente, que faça sentido para quem estudará por esses modelos. Não é ofertar possibilidades somente do ponto de vista econômico, por exemplo. Como ofertar cursos nesses modelos? O segredo é composto por formação de professores, que devem saber acompanhar, interagir e se beneficiar de dados gerados pelo uso das tecnologias digitais para analisarem a aprendizagem dos alunos. Também inclui a formação dos estudantes, que devem adquirir e construir uma outra postura frente ao aprendizado, se responsabilizando pelos momentos em que deverão ser mais autônomos na construção do conhecimento. Além desse dois pontos é preciso uma grade formativa que faça sentido, construída a partir de um outro olhar formativo, que contemplará novas formas de se ensinar e se aprender.
A Tema Editorial tem novidades: o lançamento do livro de Cristovam Buarque sobre os erros dos governos progressistas. Com o título Por que falhamos: o Brasil de 1992 a 2018 , no formato de ebook gratuito, o texto traz uma reflexão necessária e urgente sobre o período em que os governos de orientação progressista e democrática estiveram no poder, e que terminou com a guinada conservadora nas eleições de 2018. Com um texto contundente e direto, o autor aponta a frustração da expectativa de que, nesse tempo único na história brasileira, seriam concretizadas as transformações estruturais ansiadas pelo país. Na sua avaliação, a mancha da corrupção e a defesa dos interesses corporativistas ficaram como marcas incômodas desse período. Ao escrever na primeira pessoa do plural, Cristovam Buarque assume sua parcela de responsabilidade pelos acontecimentos que atravessaram um quarto de século e legaram um país sem coesão e sem rumo. Como intelectual e militante de esquerda, sua preocupação é evitar a busca de culpados individuais ou de erros menores no decorrer dos processos eleitorais. A visão desse autor comprometido com os destinos do Brasil é que os chamados líderes democratas-progressistas “não estiveram à altura do desafio que a história nos ofereceu”. Mais do que isso, ele acredita que a construção do futuro começa pela autocrítica do passado: “Não há como acertar os passos na jornada em frente, sem lembrar das pedras que provocaram tropeços nos caminhos anteriores”.
O Instituto Ayrton Senna promoveu nesta quinta-feira (5) o evento Enfrentando os Desafios Educacionais, em que apresentou um diagnóstico com dados inéditos e projeções para a Educação até 2050 dos 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, a secretários estaduais de Educação. O evento teve a parceria de Conselho Nacional de Educação , Conselho Nacional de Secretários de Educação, Unesco no Brasil e Insper. O diagnóstico traz dados sobre recursos humanos e infraestrutura das escolas brasileiras, consideradas pela entidade questões de extrema importância para promover o aprendizado e o desenvolvimento dos estudantes. A análise a partir dos dados do diagnóstico, elaborada por Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, foi dividida em sete categorias para a tomada das decisões: turmas, escolas, qualidade, infraestrutura, atratividade e motivação, condições de trabalho e formação. “Nós organizamos isso em sete grandes decisões e finalizamos cerca de pouco mais de cem gráficos para cada unidade da federação. Tem 27 diagnósticos, cada estado vai decidir de maneira diferenciada, e o que nós fizemos com eles durante o dia de hoje é caminhar com eles através desses dados todos, tentando apoiá-los para eles tomarem essas sete decisões”, disse Ricardo Paes de Barros. Mais de 20 representantes dos estados participaram do encontro. “O que a gente organizou com eles [secretários] foi sete grandes decisões que qualquer sistema educacional vai ter que tomar, desde reduzir o número da turma, você pode investir em melhorar a infraestrutura, pode investir em atrair ou motivar mais os professores, melhorar as condições de trabalho do professor”, elencou Paes de Barros. Uma das decisões trata da qualidade das escolas versus qualidade dos professores. “Embora todos os estudos apontem a qualidade do professor como o principal determinante do desenvolvimento e aprendizado dos alunos, a disponibilidade de uma infraestrutura mínima é essencial. Caso contrário, inclusive, contar com melhores professores poderá não se traduzir em aprendizado e desenvolvimento dos alunos”, diz resolução do instituto. De acordo com o levantamento da entidade, estudos revelam que alunos de instituições com infraestrutura adequada aprendem mais do que aqueles que estudam em escolas sem essas condições. Por infraestrutura adequada da escola, o instituto entende a disponibilidade de salas de aula com espaço e luminosidade suficientes, devidamente arejadas, isoladas de barulho, com mobiliário apropriado e com acesso a serviços básicos de água, esgoto e eletricidade. Sobre as relações de trabalho, a entidade destaca que é importante para o professor estabelecer relações mais duradouras, traçar planos de carreira e de aposentadoria, além da possibilidade de ter um contrato em tempo integral em uma única escola. “Vale ressaltar também que um clima escolar inadequado é um dos fatores predominantes para explicar por que muitos professores talentosos abandonam a profissão. Em suma, o gestor público conta com diversos canais para atrair e manter os professores, resta definir que ações e que parcela dos recursos serão alocadas a cada uma dessas vertentes”, concluiu o Instituto Ayrton Senna sobre outra das sete decisões, que trata de atratividade e motivação.
Quais podem ser os benefícios de usar combinar inteligência artificial e drones para melhorar o cultivo de alimentos? Ranveer Chandra - Por termos reduzido o custo dos sensores e usarmos espaços em branco da TV, já é possível fazer previsões climáticas sobre o que está acontecendo na fazenda. E você sabe que o clima é um parâmetro muito importante para os agricultores, certo? Todas as decisões são baseadas nisso: como e quando fertilizar, semear, irrigar. Mas hoje tudo toma como base a previsões do tempo, feita por uma estação meteorológica, que não fica na fazenda. Imagine fazer isso com um sensor que está na fazenda: podemos fazer previsões microclimáticas e hiperlocais e que não necessariamente está acontecendo na estação meteorológica. E é possível fazer isso usando inteligência artificial. Coletamos muitos dados climáticos, usamos para treinar os algoritmos e, em seguida, usamos para fazer previsões do que está acontecendo na fazenda a partir de previsões nas estações meteorológicas. Quer um exemplo de como agricultores podem usar essas previsões microregionais? Podem decidir quando aplicar fertilizante, porque é desejável aplicá-lo quando o solo estiver levemente úmido para que dê certo. Se estiver seco, ele simplesmente desaparece. Tilt - O mundo está muito preocupado com a privacidade das informações pessoais dos usuários. Mas esses sistemas reúnem dados de fazendas, do solo, da propriedade. Você acha que, no futuro, estaremos também discutindo a privacidade dos dados dos objetos? Ranveer Chandra - Boa pergunta. Os dados das fazendas são algo com que precisamos ter cuidado. Da perspectiva da Microsoft, não queremos fazer parte da coleta dessas informações, ainda mais porque não somos nós que vendemos o serviço diretamente aos agricultores. Tudo passa por parceiros. Só que, quando falamos sobre inteligência artificial, precisamos de dados consistentes para criar bons modelos. Ou seja, não dá para usar dados com viés. É aí que precisamos tomar cuidado, para que, no meio do processo, a confiança nessas informações não se perca. Isso é algo com que todos no setor precisam estar conscientes.
E é justamente em políticas docentes que estamos falhando. Não há nenhum elemento com maior influência na qualidade da educação que um bom professor, mostram as pesquisas recentes. É preciso melhorar os salários, evitar contratos fragmentados de 16 ou 20 horas, que obrigam os mestres a percorrer várias escolas para cumprir uma jornada que os remunere, fornecer-lhes um currículo que estabeleça os direitos de aprendizagem dos alunos e mudar a formação que eles recebem no ensino superior, criando maior diálogo entre teoria e prática profissional. Afinal, isso é o que fazem os sistemas com bons resultados no Pisa.
Pensar as Metodologias Ativas: Inovação, múltiplos desafios. [Para se pensar! Em busca de novos desafios]. Entrevista com Rodrigo Barbosa e Silva (Stanford University, Califórnia-EUA).
Pensar as Metodologias Ativas: Inovação, múltiplos desafios. [Para se pensar! Em busca de novos caminhos]. Entrevista com Padmanabhan Seshaiyer (George Mason University, Virgínia-EUA)
O Brasil terá, em 2060, dez milhões de jovens entre 0 e 14 anos a menos do que teve em 2018. Assim, de acordo com projeções do IBGE, haverá uma população nessa faixa etária de 33,6 milhões de crianças e adolescentes. Com base neste cenário e usando indicadores específicos, o Instituto Ayrton Senna apresenta hoje, em São Paulo, estudo na oficina “Enfrentando os desafios educacionais”, com propostas de ações e políticas públicas voltados para o ensino básico de cada um dos estados e o Distrito Federal. — Vamos oferecer opções para os secretários de Educação. Se há turmas com mais de 23 alunos, por exemplo, pode-se diminuir o tamanho delas com o objetivo de melhorar o aprendizado. A taxa de fecundidade vem caindo no país e há uma janela de oportunidade com o número menor de crianças — afirma Laura Machado, especialista de educação na cátedra do Instituto Ayrton Senna no Insper.
Os leilões de outorga para a implantação da rede 5G no Brasil não devem ter um viés arrecadatório, sob pena de não atrair investimentos. Este foi o ponto de vista trazido pelo presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular (SindiTelebrasil), Marcos Ferrari, durante audiência da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) ocorrida nesta quarta-feira (4). A reunião foi requerida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), para debater a implantação de cidades inteligentes no Brasil e também apresentar os principais programas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). — A conta é muito simples. Quando um leilão ocorre, a empresa interessada calcula o fluxo de caixa do investimento e traz pro valor presente. Deste valor presente, uma parte é reservada para a outorga, e a outra parte torna-se investimento produtivo. Quanto maior for a outorga, menor é o investimento na economia real. É uma conta direta e inversamente proporcional. Como o 5G vai precisar de mais investimentos, defendemos que o leilão não seja arrecadatório, para que sobre mais para investimentos. Os países que fizeram leilões buscando uma alta arrecadação estão hoje todos com problemas porque falta dinheiro para cumprir o contratado — deixou claro Ferrari.
Com a reformulação das escolas, o ensino médio terá como eixo a educação centrada no aluno, nos seus interesses, habilidades e construção de projeto de vida
Entre as áreas que tiveram os maiores desenvolvimentos, pode-se destacar a inteligência artificial, devido principalmente aos diversos usos e aplicações de seus recursos tecnológicos em áreas do cotidiano. Por definição, a inteligência artificial é uma inteligência semelhante à humana , porém, exercida por softwares, sistemas de programação, robôs ou quaisquer outros mecanismos criados artificialmente. Embora a ficção tenha feito da inteligência artificial um terreno fértil para especulações e teorias da conspiração, na vida real suas aplicações trouxeram inúmeros benefícios práticos. Mais recentemente, especialistas dos setores de tecnologia se uniram a outros profissionais para desenvolver novos recursos e ferramentas para uma área de fundamental importância na vida de todos: a educação.
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