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November 9, 2012 4:09 PM
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Kroton supera meta de captação de alunos

A Kroton captou 74,2 mil novos alunos de graduação no terceiro trimestre de 2012, avanço de 21% em relação ao registrado no mesmo período de 2011.
"Os resultados alcançados no processo de captação e rematrículas da graduação presencial e à distância no segundo semestre de 2012 apresentaram uma evolução notável em comparação com o mesmo período do ano passado, superando, inclusive, as metas estabelecidas pela companhia", afirmou a Kroton em relatório.
Segundo a empresa, o principal destaque foi o crescimento da captação da graduação presencial de 37% comparado com o mesmo período do ano anterior. Analisando a captação estritamente orgânica (mesmas unidades) da graduação presencial, o incremento verificado foi de 36% entre os períodos.
Esse desempenho no processo de captação, atrelado às ações empreendidas para maximizar o número de rematrículas, propiciou um crescimento da base de alunos de graduação de 22% nos últimos 12 meses, sendo 28% na graduação presencial e 19% no Ensino a Distância (EAD).
O número de alunos no fim do trimestre atingiu 410.996 alunos, estável em relação ao trimestre anterior. Entre as modalidades, o presencial encerrou o trimestre representando uma participação de 34,3% no número total de alunos, enquanto o EAD foi responsável por 65,7% da base total de alunos.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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Today, 3:00 PM
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A IA generativa e seu impacto na atuação docente

Neste webinar, NEES, IA.Edu e Fundação Tellescom promovem um debate sobre a Inteligência Artificial e o impacto na atuação dos professores. Também será lançada nota técnica que apresenta um panorama sobre as aplicações dessa tecnologia no ambiente educacional, além de discutir as implicações éticas e práticas para sua implementação.
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Today, 7:02 AM
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Google Unveils A.I. Agent Based on Gemini 2.0

Google Unveils A.I. Agent Based on Gemini 2.0 | Inovação Educacional | Scoop.it

A ferramenta experimental pode navegar em planilhas, sites de compras e outros serviços antes de agir em nome do usuário do computador.
Hoje, os chatbots podem responder perguntas, escrever poemas e gerar imagens . No futuro, eles também poderão executar tarefas de forma autônoma, como compras on-line, e trabalhar com ferramentas como planilhas.
O Google revelou na quarta-feira um protótipo dessa tecnologia, que pesquisadores de inteligência artificial chamam de agente de IA .
O Google está entre as muitas empresas de tecnologia que constroem agentes de IA. Várias startups de IA, incluindo OpenAI e Anthropic, revelaram protótipos semelhantes que podem usar aplicativos de software, sites e outras ferramentas online.
O novo protótipo do Google, chamado Mariner, é baseado no Gemini 2.0, que a empresa também revelou na quarta-feira. Gemini é a tecnologia central que sustenta muitos dos produtos de IA e experimentos de pesquisa da empresa. Versões do sistema alimentarão o chatbot da empresa de mesmo nome e o AI Overviews, uma ferramenta de busca do Google que responde diretamente às perguntas dos usuários.
“Estamos basicamente permitindo que os usuários digitem solicitações em seus navegadores e que o Mariner tome medidas em seu nome”, disse Jaclyn Konzelmann, gerente de projetos do Google, em uma entrevista ao The New York Times.
Gemini é o que pesquisadores de IA chamam de rede neural — um sistema matemático que pode aprender habilidades analisando enormes quantidades de dados. Ao reconhecer padrões em artigos e livros selecionados da internet, por exemplo, uma rede neural pode aprender a gerar texto por conta própria.
A versão mais recente do Gemini aprende com uma ampla gama de dados, de texto a imagens e sons. Isso pode incluir imagens mostrando como as pessoas usam planilhas, sites de compras e outros serviços online. Com base no que o Gemini aprendeu, o Mariner pode usar serviços semelhantes em nome de usuários de computador.
“Ele pode entender que precisa apertar um botão para fazer algo acontecer”, disse Demis Hassabis, que supervisiona o laboratório central de IA do Google, em uma entrevista ao The Times. “Ele pode agir no mundo.”
O Mariner foi projetado para ser usado “com um humano no circuito”, disse a Sra. Konzelmann. Por exemplo, ele pode encher um carrinho de compras virtual com mantimentos se um usuário estiver em uma aba ativa do navegador, mas ele não vai realmente comprar os mantimentos. O usuário deve fazer a compra.
Sundar Pichai, presidente-executivo do Google, disse em uma postagem de blog que os desenvolvimentos “nos aproximam da nossa visão de um assistente universal”.
O projeto foi desenvolvido como uma extensão para o popular navegador da web do Google, o Chrome, tornando-o uma plataforma importante para as futuras ambições de IA da empresa. Mas esses planos podem enfrentar um revés. O Departamento de Justiça pediu a um juiz federal que obrigasse o Google a vender ou desmembrar o Chrome após uma decisão histórica de que o mecanismo de busca da empresa é um monopólio ilegal.
Há outros desafios também. A Sra. Konzelmann reconheceu que, assim como outros chatbots, o Mariner comete erros. Como esses sistemas operam de acordo com padrões encontrados em grandes quantidades de dados, às vezes eles dão errado. Os erros que os chatbots cometem ao gerar texto às vezes passam despercebidos, mas os erros são mais problemáticos quando os sistemas estão tentando usar sites e realizar outras ações.
“É sempre preciso? Ainda não”, disse a Sra. Konzelmann. “Ainda é uma tecnologia experimental.”
O Google está compartilhando o Mariner com um pequeno número de testadores fora da empresa, mas ainda não compartilhou planos para um lançamento mais amplo.
Na quarta-feira, a empresa também exibiu uma nova versão do Project Astra, um assistente digital para smartphone que responde a imagens e texto, bem como a comandos verbais. Como a tecnologia revelada pela OpenAI no início deste ano, o Astra é uma versão mais poderosa de um assistente digital como o Siri da Apple.
Ele também ainda não está disponível para o público em geral.

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Today, 4:44 AM
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Mercado brasileiro de ‘data centers’ está atraindo investidores estrangeiros

Mercado brasileiro de ‘data centers’ está atraindo investidores estrangeiros | Inovação Educacional | Scoop.it
Investidores estrangeiros, incluindo grandes fundos globais, estão participando ativamente de processos para a compra de centros de dados no país. Há crescente demanda por infraestrutura de dados combinada a uma intenção de diversificação de investimentos. O Brasil, que tem disponibilidade de energia para operar “data centers”, está na mira desses investidores, em operações bilionárias que já estão começando a sair do papel. O setor cresce a uma taxa de dois dígitos por ano.
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December 11, 2:56 PM
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Como o ensino técnico pode ajudar a melhorar a qualificação e aumentar a produtividade

Como o ensino técnico pode ajudar a melhorar a qualificação e aumentar a produtividade | Inovação Educacional | Scoop.it
A educação profissional e tecnológica pode ser oferecida em nível médio e hoje o Brasil possui 2,4 milhões de alunos nesta modalidade, de acordo com o Censo Escolar 2023. Especialistas acreditam que, se houver um esforço conjunto entre governos, sociedade civil e setor produtivo, é possível expandir a modalidade que garante qualificação profissional em curtos períodos e ajudar a diminuir o estigma que ainda existe.
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December 11, 2:33 PM
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8 estratégias de aprendizagem ativa com foco em soft skills

8 estratégias de aprendizagem ativa com foco em soft skills | Inovação Educacional | Scoop.it
Descubra 8 estratégias de aprendizagem ativa para desenvolver as principais habilidades sociais e aumentar a empregabilidade de seus alunos. 
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December 11, 1:06 PM
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Are Micro-Credentials Valuable for Students? Perspective on Verifiable Digital Credentials | SN Computer Science

Higher education institutions are investing more and investigating digital credentials as proof of learning upon completion of learning offerings, such as micro-credentials. Understanding what value these digital credentials hold for learners and what enables the learners to use digital credentials will help higher education institutions focus their efforts. Although there is research available on value of micro-credentials, there is a huge research gap in understanding the value of digital credentials and the metadata that can be included, especially from learner perspective. To address this gap, we conducted a qualitative analysis study with interviews of learners and administrators in higher education institutions. This study contributes to (1) what value do learners perceive of digital credentials, (2) what value digital credentials have compared to other forms of recognition, such as paper certificates, and (3) what factors enable greater adoption of digital credentials by learners. In terms of practice, our findings help higher education institutions in evaluating the use of digital credentials not only for micro-credentials but also extend them to other learning offerings.
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December 11, 9:30 AM
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O poder da direção na transformação digital universitária

O poder da direção na transformação digital universitária | Inovação Educacional | Scoop.it
Transformação digital: movimento envolve pessoas, cultura e estratégia, alicerçado em valores e objetivos institucionais
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December 11, 7:37 AM
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Tendências para IA na educação em 2025

Tendências para IA na educação em 2025 | Inovação Educacional | Scoop.it
Nesta reportagem especial, desenvolvida em parceria com a Pearson, a Lupa conversou com dez especialistas no tema para que nos ajudassem a identificar tendências, expectativas e desafios da IA na educação em 2025. Entre os aspectos mais citados estão: alteração nas estruturas pedagógicas, ampliação da oferta e do interesse por letramento digital, bem como a necessidade de regulação e atenção aos riscos ligados a vieses algorítmicos.
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December 11, 6:12 AM
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PUC-Rio investe no ensino de Inteligência Artificial

PUC-Rio investe no ensino de Inteligência Artificial | Inovação Educacional | Scoop.it

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) vai construir, a partir de uma doação no valor de R$ 35 milhões, um instituto de referência em ensino e pesquisa em inteligência artificial (IA). Doados pela organização filantrópica Fundação Behring, os recursos constituem a maior doação individual já feita desde a fundação da universidade, na década de 1940.
Por detrás da iniciativa filantrópica está o engenheiro Alex Behring, ex-aluno da PUC-Rio e cofundador da empresa de investimentos 3G Capital, em conjunto com Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O futuro Edifício Behring, de até seis andares, será construído no campus da Gávea, na Zona Sul do Rio, com laboratórios, salas de aula e um auditório, num total de 3.300 metros quadrados de área.
Como parte do projeto, será criado um curso de bacharelado em IA que envolverá professores das áreas de matemática, informática e das engenharias elétrica e industrial. A previsão da universidade é de que a primeira turma do curso de graduação comece a ter aulas ainda no segundo semestre do próximo ano.
Nos anos seguintes, a universidade planeja ofertar cem vagas por ano, com um amplo programa de bolsas de estudo. O prédio que abrigará a nova unidade só deve ficar pronto em 2027, mas enquanto as obras não são concluídas, os alunos do curso terão aulas em outras dependências da PUC-Rio.
“Não é uma graduação a mais, mas é uma graduação que vai mudar as demais, porque, a partir dela, vamos estabelecer uma ligação com pesquisa em medicina, em direito”, exemplifica o reitor da PUC-Rio, padre Anderson Antonio Pedroso.
O novo instituto tem como objetivo também desenvolver pesquisa avançada em inteligência artificial. “A ideia é criar um ambiente com infraestrutura de ponta formando uma comunidade interdisciplinar de pesquisadores e alunos de excelência”, explica o diretor-presidente da Fundação Behring, Lucas Giannini. Ele acrescenta que a intenção é constituir parcerias com universidades brasileiras e estrangeiras, além de empresas e outras instituições.
“É uma graduação e um instituto [de pesquisa] que nascem juntos porque vão se retroalimentar. A pesquisa vai alimentar a graduação e a graduação, os alunos, também vão estar juntos da pesquisa”, diz o reitor da PUC-Rio.
A ligação entre a Fundação Behring e a universidade é anterior ao projeto. Desde 2021 a organização filantrópica oferece bolsas de estudo a mais de 30 alunos da PUC-Rio. As contribuições de ex-alunos vêm sendo valorizadas (e buscadas) pela universidade, que em agosto lançou seu programa de “endowment” (doações). A meta é alcançar R$ 35 milhões no primeiro ano e R$ 500 milhões em dez anos.
No caso da nova unidade, foram gastos dois anos de preparação que incluíram o trabalho de equipes pedagógicas para criar o curso de graduação em IA, assim como ajustes no ambiente jurídico e patrimonial da universidade. O projeto, que vinha sendo mantido sem qualquer divulgação ao longo dos últimos dois anos, chegou aos ouvidos do papa Francisco no fim de 2023. A novidade foi divulgada pelo reitor Anderson Antonio Pedroso num encontro no Vaticano, no fim do ano passado.
“No dia 1º de janeiro de todo ano, o papa lança uma mensagem pela paz. Este ano, foi ‘Inteligência artificial e paz’. [...] Dias antes de ele lançar, em 28 de dezembro, já estava pronto o documento, e eu fui recebido por ele. Falei coisas boas, porque o papa tem de escutar coisas boas e não só problemas”, diverte-se Pedroso. Segundo ele, o papa ficou feliz com a novidade. “Vamos na linha do Pontificado do Francisco, que não tem medo da ciência”, acrescenta.

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December 11, 6:05 AM
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Celular amplia a inclusão ao transcrever sinais de libras

Celular amplia a inclusão ao transcrever sinais de libras | Inovação Educacional | Scoop.it

O projeto, em desenvolvimento por pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul, vai possibilitar a transcrição em tempo real de cada gesto feito por uma pessoa que se comunique por intermédio de Libras com um simples toque no celular.
Coordenada pelo pesquisador Rodrigo Barros, da Escola Politécnica da PUC-RS, a iniciativa foi contemplada pelo Google Award for Inclusion Research, que premia pesquisas inovadoras com alto impacto social. Uma das partes do trabalho exigiu o desenvolvimento de redes neurais capazes de identificar as características dos sinais a partir de vídeos e traduzir essa representação em palavras equivalentes no português brasileiro.

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December 10, 3:04 PM
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Pular corda e esconde-esconde? Brincadeiras ‘vintage’ são aliadas contra obesidade infantil

Em conjunto com práticas esportivas, atividades ajudam na alfabetização física e na prevenção doenças crônicas não transmissíveis; confira recomendação para cada idade
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December 10, 3:02 PM
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Ansiedade na infância e adolescência: atendimento dispara 465% em 8 anos; veja sinais e cuidados

Ansiedade na infância e adolescência: atendimento dispara 465% em 8 anos; veja sinais e cuidados | Inovação Educacional | Scoop.it
total de procedimentos clínicos e internações relacionados à ansiedade em pacientes de até 17 anos mais do que quintuplicou em oito anos no Estado de São Paulo. O número de registros passou de 2.607, em 2015, para 14.748 no ano passado, uma alta de 465%. Até setembro, último dado disponível sobre 2024, já haviam sido contabilizados 13.927 casos pela Secretaria de Estado da Saúde. Já as ocorrências ligadas a procedimentos clínicos e internações por depressão nessa faixa etária aumentaram 151%: de 1.951 para 4.903 no mesmo período.

No somatório entre 2015 e 2024, foram realizados 65.789 procedimentos clínicos ambulatoriais e registradas 992 internações por ansiedade em menores de 17 anos. A depressão foi responsável, no mesmo período, por 32.257 procedimentos clínicos e 4.756 internações.

“Esses números são assustadores, mas não surpreendem. Quem vive com criança nota isso com muita facilidade”, afirma Fausto Flor Carvalho, presidente do Departamento de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria de São Paulo. “Estamos em um mundo adoecido em que, muitas vezes, pais ou mães estão ansiosos ou depressivos. Com isso, há uma certa mudança de comportamento das crianças justamente por estarem em um ambiente adoecido.”


ETHIENY KAREN PEREIRA FERREIRA/ESTADÃO
Uma pesquisa britânica mostrou que, especialmente quando a ansiedade e a depressão coexistem na infância e na adolescência, os efeitos podem se estender e até se agravar na vida adulta, aumentando também a ocorrência de obesidade e problemas para dormir. Publicado no Journal of Child Psychology and Psychiatry em 2023, o estudo de corte – quando os cientistas acompanham as pessoas por um longo período – analisou 8.122 crianças e adolescentes desde seus 8, 10 ou 13 anos até os 24 anos.

De acordo com o psiquiatra Fernando Asbahr, pessoas ansiosas na infância têm maior probabilidade de desenvolver problemas psiquiátricos na adolescência. “Isso torna essencial tratar precocemente, pois você pode prevenir ou reduzir a chance de prejuízos futuros relacionados a outros fatores”, explica Asbahr, que é coordenador do Programa de Transtornos de Ansiedade na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

“Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da ansiedade, a influência do ambiente externo é significativa”

Fernando Asbahr

Psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos de Ansiedade na Infância e Adolescência

“Uma pessoa ansiosa tende a ser menos eficiente em tomar decisões ou evitar o nervosismo. Ainda que exista um componente biológico, não conseguimos mensurá-lo com exatidão. De fato, entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da ansiedade, a influência do ambiente externo é significativa”, afirma o psiquiatra. “Quando tratamos, trabalhamos para reduzir a superestimulação em determinadas partes do cérebro, como a amígdala.”

A ciência ainda não sabe as consequências dessa hiperatividade cerebral, segundo Asbahr. “Não é possível afirmar com certeza que há um dano ou uma alteração específica, mas há algo que se traduz nos sintomas que surgem”, afirma o psiquiatra. “Intervenção, no entanto, não significa necessariamente medicar. Muitas vezes, trata-se de orientar os pais sobre como agir quando a criança está em crise. Isso é essencial, pois ajuda a entender a natureza do problema. Por exemplo, para mostrar que não se trata de ‘frescura’ ou ‘manipulação’ da criança ou do adolescente.”


GATILHOS EM SITUAÇÕES SIMPLES

Há cerca de dois anos, Laura e Letícia Freitas, hoje com 18 anos, começaram a perceber sintomas de ansiedade. Mesmo felizes, ativas e sociáveis na maior parte do tempo, as gêmeas não escaparam da porcentagem de 10% a 20% dos jovens brasileiros de 10 a 19 anos que enfrentam problemas de saúde mental, de acordo com os dados de 2024 da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

O acúmulo de tarefas na rotina ou a simples possibilidade de estar diante de algo novo é capaz de desencadear gatilhos de medo e desespero. Quando isso acontece, elas contam que não conseguem dormir. “Às vezes, parece que nem a respiração está funcionando direito, pesa no peito”, conta Letícia. “Fico com medo de a sensação aparecer”, complementa Laura.

Na capital paulista, existem diversos serviços gratuitos voltados ao tratamento de ansiedade em crianças e adolescentes. O primeiro passo é procurar uma Unidade Básica de Saúde (leia mais no box abaixo), onde uma equipe capacitada poderá avaliar o caso e indicar o tratamento mais adequado.

A secretaria estadual informa que também conta com o Programa Saúde na Escola, que funciona por adesão municipal. “Ele é destinado tanto a escolas municipais quanto estaduais e visa contribuir para a formação de jovens cidadãos”, explica Roberta Ricardes, da área técnica de Saúde da Criança da pasta. “Também aborda questões importantes como violência e saúde mental."

Instituições de ensino como a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Universidade de São Paulo (USP) também oferecem atendimento psicológico a baixo custo ou gratuito por meio de seus serviços-escola. Interessados devem entrar em contato diretamente com as faculdades de Psicologia dessas universidades para agendar a triagem.

ONDE BUSCAR TRATAMENTO GRATUITO EM SÃO PAULO
• Rede Pública de Saúde
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento por meio dos Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS Infantil), unidades especializadas no acompanhamento de transtornos mentais. Para acessar o serviço, é necessário passar por uma triagem em uma UBS, que fará o encaminhamento adequado.
🌐 Acesse o site

• Hospital das Clínicas (HC)
O Instituto de Psiquiatria (IPq), parte do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, realiza atendimentos para transtornos de ansiedade infantojuvenil. Esse serviço também requer encaminhamento por meio da UBS.
🌐 Acesse o site

• Escola Paulista de Medicina (Unifesp)
O Ambulatório de Psiquiatria Infantil da Unifesp atende crianças e adolescentes com problemas de saúde mental, incluindo ansiedade. O acesso é realizado via encaminhamento pela rede SUS.
🌐 Acesse o site


ETHIENY KAREN PEREIRA FERREIRA/ESTADÃO
HIGIENE MENTAL

No estudo britânico, o efeito que atingiu mais participantes (37%) na vida adulta foi a dificuldade em dormir bem. Boas noites de sono são essenciais para lidar com ansiedade e depressão e evitar doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como obesidade, hipertensão e diabetes tipo 2, alertam especialistas no assunto.

A neurologista infantil Rosana Cardoso, da Associação Brasileira de Sono, conta que o desenvolvimento de depressão e ansiedade em adultos com insônia é comum atualmente. “E a gente começa a ver isso um pouco mais nas crianças. Ela dorme mal, e no outro dia já está mais agitada. Fica sem paciência, mais impulsiva. Esses sintomas acabam envolvendo a saúde mental da criança também”, completa Rosana.

Essa relação direta entre sono e saúde mental é testemunhada por Aline Melo, mãe de Luís Guilherme, de 16 anos. Ele tem dificuldade para dormir desde a infância. Aos 10, foi diagnosticado com ansiedade e depressão. “As crises estão muito relacionadas com a dificuldade de conseguir dormir. Se ele está mal por alguma coisa, um dos primeiros impactos é na qualidade do sono. Muitas vezes, ele acaba trocando o dia pela noite, e eu percebo que isso atrapalha em tudo”, conta Aline.

“As crianças que dormem menos do que o esperado têm mais chances de ganhar peso e, com isso, aumentam as chances de diabetes tipo 2”

Gustavo Moreira

Pediatra e diretor clínico do Instituto do Sono

A batalha de Aline para limitar o tempo de uso do celular por Luís, especialmente à noite, é um reflexo de muitas famílias “É uma briga que tenho perdido várias vezes”, admite. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que crianças de até 2 anos não tenham aparelhos eletrônicos, entre 2 e 5 anos, que usem com tempo limitado, de 6 a 10, por até duas horas diárias, já os adolescentes de 11 até 18 anos não devem passar o limite de três horas.

Além de contribuírem para a saúde mental e o aprendizado infantil, as horas de sono consolidam a memória e proporcionam as alterações hormonais que o corpo humano precisa. É somente quando dormimos que o cérebro organiza todas as informações do dia, explica o pediatra Gustavo Moreira, diretor clínico do Instituto do Sono. “A primeira coisa que aparece é que a criança não tem um bom aproveitamento escolar. Ela pode ter alteração de comportamento e ficar mais hiperativa.”

Segundo ele, um adulto pode dormir oito horas ou menos. “Já se uma criança de 4 anos não dorme dez horas, aquilo é insuficiente. As crianças que dormem menos do que o esperado têm mais chances de ganhar peso e, com isso, aumentam as chances de diabetes tipo 2”, explica Moreira.

DICAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DORMIREM MELHOR
Confira recomendações para mudar a rotina e propiciar horas adequadas de sono

Tempo suficiente:
• O ideal é que bebês e crianças de até 5 anos durmam de 10 a 16 horas por dia – é nesta etapa que ocorre a maior parte das conexões cerebrais. Dos 6 aos 12 anos, a recomendação é dormir por um período entre nove e doze horas; dos 13 aos 18, a quantidade adequada fica entre oito e dez horas diárias de sono.
Mais atividade de dia:
• Segundo a neurologista infantil Rosana Cardoso, atividades agitadas devem se concentrar durante o dia. Quando são feitas perto da hora de dormir, dificultam o relaxamento e as crianças podem demorar para pegar no sono. No caso dos adolescentes, exercícios físicos de dia melhoram a qualidade do sono. Esse grupo tende a ser vespertino, ou seja, prefere ir dormir um pouco mais tarde e acordar mais tarde, diferentemente das crianças, que são mais matutinas.
Rotina noturna:
• Criar hábitos por meio de associações faz a criança entender que aquela é a hora de dormir. Um bom exemplo é ler uma história ou fazer uma massagem. Em caso de muito barulho externo, o ruído branco pode funcionar – um som tranquilo que traz relaxamento.
Alimentação leve:
• Outro hábito contra-indicado é fazer uma alimentação pesada, com fast-food e açúcares em excesso, antes de deitar. Isso prejudica o sono e aumenta o refluxo em crianças com problemas gastroesofágicos. Bebidas cafeinadas também devem ser evitadas, porque pioram a qualidade do sono.
Menos telas à noite:
• Outro fator que interfere no sono é a exposição às telas, pelo menos duas ou três horas antes de dormir. A luz dos dispositivos inibe a produção de melatonina – hormônio regulador do ritmo biológico do corpo – e estimula o cérebro.

FONTE: ROSANA CARDOSO, NEUROLOGISTA INFANTIL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SONO
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Diretrizes para o uso ético e responsável da Inteligência Artificial Generativa

Live de lançamento do livro "Diretrizes para o uso ético e responsável da Inteligência Artificial Generativa: um guia prático para pesquisadores", de Rafael Cardoso Sampaio, Marcelo Sabbatini e Ricardo Limongi

Com a presença dos autores Rafael Sampaio e Marcelo Sabbatini

Mediação: Nara Scabin (Intercom)
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Today, 9:46 AM
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CNS RECOMENDA AO MEC EXIGÊNCIA DE ENSINO PRESENCIAL PARA GRADUAÇÕES DA SAÚDE - Conselho Regional de Farmácia da Paraíba - PB

CNS RECOMENDA AO MEC EXIGÊNCIA DE ENSINO PRESENCIAL PARA GRADUAÇÕES DA SAÚDE - Conselho Regional de Farmácia da Paraíba - PB | Inovação Educacional | Scoop.it
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), através da Recomendação nº 40, de 6 de dezembro de 2024, “recomenda ao Ministério da Educação (MEC) que reconheça a especificidade e defina a exigência da modalidade de ensino presencial para os cursos da área da saúde, nos novos referenciais de qualidade e marco regulatório para oferta de cursos de graduação na modalidade a distância”.

No documento, a instância máxima do controle social no âmbito da saúde destaca aconselhamentos ao MEC, dentre os quais:

- Que acate, com a máxima celeridade, as recomendações do CNS nos novos referenciais de qualidade e marco regulatório para oferta de cursos de graduação na modalidade a distância;

- Que seja assegurada, unicamente, a presencialidade na formação em saúde, no âmbito da graduação;

- Que sejam vedados o credenciamento e a autorização de cursos de graduação na modalidade EaD na área da saúde;

- Que as atividades com uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) não devem ultrapassar 20% da carga-horária total do curso, não devendo ser incluídas nessa metodologia/ estratégia de ensino aprendizagem as disciplinas de caráter assistencial.
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Na Finlândia, adultos e crianças são ‘alfabetizados’ em mídia digital

Na Finlândia, adultos e crianças são ‘alfabetizados’ em mídia digital | Inovação Educacional | Scoop.it

“Dados são o novo petróleo”. A frase, cunhada pelo cientista de dados britânico Clive Humby em 2006, foi popularizada pela revista “The Economist”, num artigo publicado em 2017. Embaixador para a área de tecnologia do Ministério das Relações Exteriores da Finlândia, Stefan Lindström, discorda da definição, repetida com frequência na internet: “Dados são o novo plutônio. Você pode utilizá-los de forma pacífica, benéfica para a sociedade [assim como o combustível nuclear pode ser usado], para gerar energia. Ou você pode construir uma bomba nuclear”, compara o diplomata, que tem na ponta da língua uma definição curta e direta sobre qual é o seu trabalho: “Eu vendo valores”.
Sim, num país como a Finlândia, onde 94% da população têm acesso à internet, a discussão sobre a digitalização da sociedade é permeada não por debates sobre as melhores tecnologias, mas pelos valores que devem nortear a coleta, o armazenamento e o uso de dados dos 5,6 milhões de habitantes.
Há pelo menos três décadas, o censo demográfico é feito on-line. “Eu nunca usei um cheque”, conta Pekka Rehn, de 58 anos, vice-diretor geral da Agência Digital Finlandesa. “Eu sei o que é um talão de cheques. Mas, nos anos 1980, quando eu cheguei na idade de usar cheques, o serviço bancário já era digitalizado”, conta.
O país ocupa o topo do ranking do Índice de Economia e Sociedade Digital (DES), publicado pela União Europeia (UE) em 2022, a partir de dados de 28 países do continente. A UE conta com um programa de transformação digital com metas e objetivos a serem cumpridos até 2030. Entre as finalidades do programa, chamado “Década Digital”, está a disponibilidade on-line de 100% dos serviços públicos essenciais relacionados à abertura e à operação de empresas, à vida em família (nascimento, morte e dados de saúde) e a contratações e demissões, entre outros.
Na Finlândia, fazer a declaração de imposto de renda já requer um esforço mínimo. Empregadores e bancos fornecem diretamente à agência tributária governamental, equivalente à Receita Federal brasileira, os dados dos contribuintes, explica Mikko Mattinen, diretor da Agência Digital Finlandesa. As informações podem ser consultadas pelo cidadão, para fazer ajustes eventuais. “Você pode inclusive pedir correção retroativa”, esclarece Mattinen, referindo-se a declarações de renda de anos anteriores.
Dados médicos da população também já são armazenados em formato digital, num repositório de informações mantido pela agência de seguridade social finlandesa, a Kela. A atualização é feita pelos profissionais de saúde, a cada consulta, exame ou procedimento. O paciente pode acessar tanto os próprios dados quanto os de seus filhos.
Em uma etapa mais recente, a Finlândia investe € 11 milhões para digitalizar o registro digital de eventos relacionados à morte e herança de seus cidadãos. A ideia por detrás da iniciativa é simplificar ao máximo procedimentos legais como o inventário e a subsequente partilha de bens, podendo até automatizá-los. Como parte do projeto, está prevista a implementação até 2027 de um sistema de registro da propriedade de imóveis inteiramente digitalizado.
A coleta e armazenamento de dados de toda a população suscita, naturalmente, discussões sobre privacidade e sobre possível uso indevido das informações pelo governo. “Não é só uma questão de tecnologia. É também uma questão de confiança”, reconhece Rehn, da Agência Digital Finlandesa, referindo-se a um dos valores que permitiu à digitalização avançar tanto no país nórdico. “Os dados não estão numa só agência. Não é como colocar todos os ovos na mesma cesta”, pondera.
A governança de dados engloba, além de previsíveis aspectos tecnológicos, questões relacionadas à economia, à segurança (pessoal e nacional) e perpassa até o campo dos direitos humanos. “Os direitos digitais são os novos direitos fundamentais [do ser humano”, afirma Tiina Härkönen, executiva do fundo público finlandês de apoio à inovação Sitra. “Você não pode mais separar a vida física da vida digital. Elas estão entrelaçadas”, argumenta.
Como exemplo, Härkönen - que ocupou cargos executivos na área de marketing e análise de dados em grandes empresas - cita o caso concreto de um contrato de publicidade digital assinado entre uma varejista e uma “big tech” que incluía o compartilhamento de dados de compras feitas por clientes em lojas físicas, como forma de “avaliar os resultados da campanha”. Isso permite, por exemplo, que um consumidor receba em seu perfil nas redes sociais anúncios relacionados a um produto adquirido numa loja de rua.
“Jamais deixe alguém dizer que você está pagando [por um serviço] com os seus dados. Para ser capaz de pagar com seus dados, você precisa entender qual é a moeda e qual é a transação: o que eu ganho com a minha moeda - chamada de ‘dados’ - e, acima de tudo, o que eu perco”, argumenta Härkönen.
A proteção contra violações do direito de privacidade e outros possíveis abusos por parte das plataformas digitais depende não só de regulação, mas também do processo de “alfabetização” de adultos e crianças em relação à mídia digital, sustenta Härkönen. “As crianças não entendem de modelos de negócios. Não entendem, por exemplo, que algoritmos as impulsionam a consumir produtos desnecessários”, destaca.
O esforço de décadas rendeu novamente à Finlândia em 2023 a primeira posição no Índice de Alfabetização Midiática, elaborado por uma organização não governamental búlgara, a partir de dados de 47 países europeus e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). A Finlândia lidera o ranking desde a sua primeira publicação, em 2017.
Consultora sênior do Kavi, Julia Alajärvi lista, entre as razões para o sucesso finlandês nessa área, a ampla abordagem adotada pelo país em termos de educação midiática. “Nem sempre é preciso ter dispositivos digitais [para desenvolver o pensamento crítico das pessoas sobre o que elas veem e leem na internet]. Os livros podem ajudar muito”, diz Alajärvi, citando o fato de o país contar com uma ampla rede de bibliotecas.
Apesar de todo o estímulo à leitura, dados do Ministério da Educação e Cultura Finlandês indicam que o número de bibliotecas públicas vem encolhendo ao longo das últimas décadas. Caiu 37% entre 1990 e o ano passado, de 1.150 para 721.
A confiança na mídia e nas instituições governamentais - polícia, autoridades de defesa nacional, sistema educacional e judiciário, incluídos - é outro fator que contribui para tornar a sociedade finlandesa menos permeável à desinformação digital. Entre 47 mercados analisados este ano na pesquisa Digital News Report, do Reuters Institute, a Finlândia é o país em que a população mais confia na imprensa - 69% dizem acreditar “na maior parte das notícias, na maioria das vezes”. No Brasil, esse percentual é de 43%.
A confiança dos finlandeses nas instituições, no entanto, está longe de ser inabalável, conforme demonstram pesquisas de opinião realizadas nos últimos anos. “Depois da pandemia de covid-19, houve um forte declínio da confiança no sistema de saúde”, conta Alajärvi.
Na economia digital, a confiança de empresas e investidores está relacionada a outro valor: a segurança dos dados. “A conectividade segura vai se tornar um fator-chave para decisões de investimento”, sustenta o embaixador Stefan Lindström.
O impacto dessa transição promete ser amplo. “Se você olhar hoje a “Fortune 500” [a lista das 500 maiores corporações dos Estados Unidos pelo critério da receita total], 90% do valor das companhias consiste em dados. Anteriormente, eram prédios e equipamentos, dinheiro, estoques e terra. Hoje, o valor das companhias vem de patentes, marcas, dados de clientes e software”, compara o diplomata, que viveu durante nove anos no Vale do Silício, na Califórnia.
Do ponto de vista geopolítico, Lindström enxerga três abordagens principais para questão do uso de dados. Na Europa, onde a regulação é mais estrita, há - de acordo com ele - um esforço para proteger os usuários da internet e dar a eles o direito sobre seus próprios dados.
Nos Estados Unidos, a abordagem passa pelo empoderamento das empresas: as grandes plataformas digitais podem usar os dados dos usuários de maneira mais livre, quando comparada às restrições impostas pela União Europeia.
“E em países autoritários, o governo é o dono dos dados”, diz o diplomata. Como exemplo ele cita a “classificação de crédito social” - um programa do governo chinês que avalia a “confiabilidade” de indivíduos e empresas. “Se você tem multas ou já foi preso por bebedeira ou qualquer outro motivo, sua pontuação cai e você não pode tirar passaporte, comprar passagens de transporte público ou alugar um apartamento”, explica. Mais que a tecnologia, são princípios políticos, econômicos e sociais que ditam o rumo da digitalização.

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December 11, 3:46 PM
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Conheça as tendências que vão impactar a indústria nos próximos 16 anos

Conheça as tendências que vão impactar a indústria nos próximos 16 anos | Inovação Educacional | Scoop.it
Rede de Observatórios do Sistema Indústria mapeou as macrotendências globais que podem afetar a indústria brasileira até 2040 e sugere ações de como os setores poderão se organizar para aproveitar as oportunidades e se defender de ameaças
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December 11, 2:51 PM
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‘Quadro fiscal com Lula 3 está bem pior do que com Dilma 2’, diz ex-diretor do BC

‘Quadro fiscal com Lula 3 está bem pior do que com Dilma 2’, diz ex-diretor do BC | Inovação Educacional | Scoop.it
Segundo ele, a situação fiscal do País com Lula 3 está “bem pior” do que com Dilma 2, porque os juros, que incidem sobre a dívida pública, estão mais ou menos no mesmo nível daquela época, mas o endividamento está muito maior e crescendo de forma mais acelerada. “A taxa de juros real (acima da inflação) que o Tesouro está praticando hoje está no mesmo nível da que vigorava no pico da crise de 2015 e 2016″, afirma. “Só que, agora, como a dívida bruta está perto de 80% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto lá atrás estava em 57% do PIB, ela cresce muito mais rápido. É um quadro muito mais delicado.”
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December 11, 2:12 PM
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MEC reconhece curso superior de criptomoedas do grupo Cogna (COGN3)

MEC reconhece curso superior de criptomoedas do grupo Cogna (COGN3) | Inovação Educacional | Scoop.it
De acordo com apuração do Livecoins, a Portaria SERES/MEC Nº 696, de 9 de dezembro de 2024, reconhece novos cursos em modalidade à distância no Brasil.

Com registro no e-MEC de número 202212349 e a oferta de 500 vagas anuais, o curso Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital – Tecnólogo está reconhecido, ofertado pela Faculdade Anhanguera. Para se formar no curso, os alunos precisam completar a carga horária mínima de 2 anos e serem aprovados nas disciplinas.

A reportagem apurou que a graduação tem um custo mensal a partir de R$ 138,00 por mês, neste final de 2024. Além disso, indica que os salários de profissionais formados neste mercado podem conseguir boas remunerações, em médias salariais que vão de R$ 8.500,00 a R$ 12 mil.

A faculdade em questão é parte do grupo Cogna Educação (COGN3) desde 2014, sendo uma das principais na oferta de cursos EAD no país, inclusive de pós-graduação, entre outros.
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December 11, 12:46 PM
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Expectativa de vida importa menos do que viver com saúde - 06/12/2024 - Equilíbrio - Folha

Expectativa de vida importa menos do que viver com saúde - 06/12/2024 - Equilíbrio - Folha | Inovação Educacional | Scoop.it
Alguns influenciadores da longevidade ganharam notoriedade ao focar nesse primeiro número, alegando que podem estender radicalmente a vida humana com drogas experimentais ou protocolos rigorosos de dieta, exercício e suplementos. Mas a maioria dos especialistas que estudam o envelhecimento está tentando focar no segundo elemento: não em nossas expectativas de vida, mas na "duração de saúde" —o número de anos que uma pessoa vive sem doenças graves, particularmente aquelas relacionadas ao envelhecimento.
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December 11, 9:19 AM
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Startup de idiomas vira unicórnio com apoio da OpenAI

Startup de idiomas vira unicórnio com apoio da OpenAI | Inovação Educacional | Scoop.it
Fundada na Califórnia, a Speak usa IA para ajudar os estudantes a se tornarem mais fluentes na comunicação em outro idioma
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December 11, 7:27 AM
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15º Encontro Anual do Conset com as Comissões de Ética

Inteligência Artificial e Ética. Minha palestra a convite do Conselho de Ética Pública do Estado de Minas Gerais (Conset/MG), dia 10 de dezembro, durante o 15º Encontro Anual do Conset com as Comissões de Ética dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual . No Auditório da Controladoria-Geral da União (CGU).

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December 11, 6:08 AM
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Senado aprova PL que regulamenta a inteligência artificial

Senado aprova PL que regulamenta a inteligência artificial | Inovação Educacional | Scoop.it
Projeto de lei 2.338/2023, de autoria do presidente da casa Rodrigo Pacheco, segue agora para análise da Câmara dos Deputados
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December 10, 3:04 PM
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Relatório traz incentivos para liderança do país em inteligência artificial — Senado Notícias

Relatório traz incentivos para liderança do país em inteligência artificial — Senado Notícias | Inovação Educacional | Scoop.it
Tendo acatado total ou parcialmente 49 emendas, Eduardo Gomes apresentou parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, na forma de um substitutivo que, ressaltou ele, prevê incentivos a serem ampliados ao longo do tempo.

O presidente da CTIA, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defendeu uma política específica do governo federal para atrair investimentos no setor, que, segundo ele, já movimenta mais de U$ 4,5 trilhões para o armazenamento de dados.

— Apesar de nós estarmos ainda muito distantes de competirmos com aqueles que são os criadores da IA, o Brasil pode se tornar um grande receptor dessa tecnologia, pela energia limpa e pela nossa condição de segurança. Não há terremotos aqui, não há catástrofes que possam, em algum momento, levar risco a qualquer tipo de armazenamento. O Brasil precisa se posicionar como um grande player nessa área para atrair esses investimentos — disse Carlos Viana.

Ao apontar a complexidade do tema, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) elogiou a habilidade de Eduardo Gomes como relator, lembrando que, no linguajar sergipano, tal habilidade é chamada de “bordado”.
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December 10, 3:03 PM
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Seu filho não sai do celular à noite? Entenda os riscos que o hábito tem para a alimentação

Uso de dispositivos aumenta chance de consumir fast-food e ultraprocessados, segundo pesquisa realizada pela Federal de Santa Catarina com estudantes de 7 a 14 anos
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December 10, 3:01 PM
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B3 intensifica projetos com IA generativa –

B3 intensifica projetos com IA generativa – | Inovação Educacional | Scoop.it
Para além da tradicional inteligência artificial, adotada há bastante tempo, principalmente, pelo mercado financeiro, a B3 está intensificando seus projetos com IA generativa. Assim como diversas companhias, a Brasil, Bolsa, Balcão tem experimentado a tecnologia em iniciativas como de assistente virtual para educação financeira, para melhoria no atendimento ao cliente, para fazer a análise de sentimento de satisfação e na criação da plataforma B3 GPT, conforme revelou Marcos Albino Rodrigues, diretor de arquitetura, dados e inovação tecnológica da B3, em entrevista ao Convergência Digital. 
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